O Palácio do Planalto decidiu enfrentar de vez o movimento que tenta tirar o mandato da presidenta Dilma Rousseff por meio de um impeachment.
Depois de seguidos discursos da presidenta nomeando adversários, como Eduardo Cunha (PMDB-RJ), presidente da Câmara, agora a decisão governamental é mandar embora quem, com cargo público por indicação política, insiste em apoiar a destituição de quem foi eleito democraticamente.
Até agora o governo tentava colocar panos quentes e convencer opositores a voltarem para o guarda-chuva governista, mas a paciência acabou desde que Cunha acolheu o processo que vai analisar o impedimento da presidência.
De acordo com o ministro da Casa Civil, Jaques Wagner, “Não tem mais brincadeira”. Ao jornal Folha de S.Paulo, ele classificou de “absurdo que alguém com cargo no governo seja a favor do impeachment”.
O primeiro a deixar o barco é Fábio Cleto, uma indicação do próprio Cunha na Caixa Econômica Federal, exonerado esta semana.
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