O papa Francisco instituiu uma comissão especial para tentar conter a crise financeira nas estruturas de saúde da Igreja Católica, principalmente na Itália.
O órgão se chama “Pontifícia Comissão para as Atividades do Setor Sanitário das Pessoas Jurídicas Públicas da Igreja” e responderá diretamente ao secretário de Estado do Vaticano, cardeal Pietro Parolin, uma espécie de “primeiro-ministro” do sumo pontífice.
Seu objetivo é “contribuir para uma gestão mais eficaz das atividades e para a conservação dos bens”. Ela será composta por um presidente e por seis especialistas nas áreas de saúde, imobiliária, administrativa e financeira.
Além disso, a comissão terá poderes para interferir diretamente na gestão das estruturas em questão e apresentará propostas para garantir a sustentabilidade do sistema sanitário da igreja.
A decisão foi tomada pelo papa após uma série de problemas financeiros em centros de saúde católicos, como o Istituto Dermopatico dell’Immacolata, em Roma, salvo da falência por um aporte realizado pela Santa Sé.
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