Manifestantes se reuniram nesta terça-feira (12) no segundo protesto contra o aumento de tarifas de metrô, ônibus e trem, em São Paulo, de R$ 3,50 para R$ 3,80. A concentração aconteceu na Praça do Ciclista, na Avenida Paulista, região central da capital. A Polícia Militar chegou com antecedência ao ato e bloqueou o acesso pela Paulista à concentração. Ainda assim, os manifestantes chegaram ao local em grande número.
A PM quis forçar a manifestação a seguir um novo trajeto, da Consolação à Praça da República. O movimento, no entanto, decidiu ir pela rota original, até o Largo da Batata. “Entendem também que a PM está atraindo a manifestação para uma cilada, para onde a PM está fortemente organizada para repressão”, disse o MPL, pelo twitter. Nesse momento, a PM começou a lançar bombas de efeito moral e gás lacrimogênio contra os manifestantes, que foram obrigados a descer a Consolação.
O ato se dividiu em pequenos grupos rumo ao centro, onde a PM continuou lançando bombas e reprimindo a manifestação com truculência.
Enquanto os manifestantes se concentravam na Praça do Ciclista, a Avenida 23 de Maio foi bloqueada com uma fileira de pneus pegando fogo.
A PM também revistou pessoas que saíam da estação de metrô Paulista, incluindo jornalistas que foram cobrir a manifestação. Dentre os presentes – e impedidos de chegar à concentração pela Paulista – estava o deputado federal Ivan Valente (PSOL-SP).
De acordo com o Twitter do Movimento Passe Livre de São Paulo, em uma hora a PM já havia detido três pessoas – duas delas secundaristas. Um manifestante foi detido antes mesmo de começar o ato, por estar com uma corrente.
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