Os militantes do Estado Islâmico terrorista (EI, ex-Isis) libertaram 270 das 400 pessoas capturadas nos últimos dias em meio a uma ofensiva contra a cidade de Dayr az Zor, no Leste da Síria. Informação foi divulgada pela ONG Observatório Nacional de Direitos Humanos. Ainda de acordo com o grupo, entre os reféns libertados estão mulheres, crianças e homens com mais de 55 anos.
Testemunhas citadas pela ONG disseram o EI está interrogando os homens que permaneceram sob seu controle para saber se cooperaram com as forças de Bashar al-Assad.
Dayr az Zor foi palco de violentos combates no último sábado (16), quando centenas de civis foram assassinados pelo Estado Islâmico durante uma ofensiva. Iraque – Enquanto isso, o EI destruiu o monastério Santo Elias, em Mosul. Com cerca de 1.400 anos, era o edifício cristão mais antigo do Iraque. A construção foi apenas mais uma vítima da destruição de locais históricos dentro do “califado”, onde os militantes tentam estabelecer a sharia, a lei islâmica.
Morte
O Estado Islâmico confirmou nessa terça-feira (19) a morte do jihadista britânico conhecido por Jihadi John, dizendo que ele morreu durante um ataque cometido por um drone no reduto da organização extremista em Raqqa, na Síria, em novembro.
Nascido Mohammed Emwazi, Jihadi John era tido como o carrasco do grupo jihadista, surgindo com uma máscara em diversos vídeos em que eram mostradas decapitações de reféns ocidentais.
Na sua revista digital Dabiq, o grupo diz que Emwazi morreu no dia 12 de novembro passado, “quando o carro em que seguia foi alvo do ataque de um drone [aparelho aéreo não tripulado] na cidade de Raqqa, o que destruiu o automóvel e o matou instantaneamente”.
À data, os militares norte-americanos disseram ser “razoavelmente certo” que Mohammed Emwazi tinha sido morto no ataque
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