Com base no que se sabe até o momento sobre o vírus Zika, o Centro de Controle de Doenças dos Estados Unidos (CDC) emitiu na sexta-feira (5) algumas orientações atualizadas para proteger gestantes e mulheres em idade reproduzida. Até agora, o vírus foi detectado em sua forma ativa (com capacidade de causar infecção) no sangue, no sêmen e na saliva.
O CDC é uma referência internacional em emergências na saúde. Assim foi com a gripe aviária (H5N1), a suína (H1N1), o Ebola e, agora, o Zika.
A instituição orienta claramente os parceiros que estiverem esperando bebês a adotarem o uso de camisinha em toas as relações sexuais (vaginal, anal ou oral) ou, se preferirem não usar, recomenda evitar o sexo durante toda a gravidez.
A orientação é válida para homens com parceiras sexuais grávidas que moram ou tenham viajado às áreas de transmissão do Zika. “O uso consistente e correto de preservativos de látex reduz o risco de transmissão sexual de muitas infecções, incluindo as causadas por outros virus”, reforçou o CDC no seu comunicado.
Aos casais que esperam um filho ou pretendem ter filhos e estiverem na iminência de tomar a decisão sobre o uso de camisinha ou abstenção, os especialistas do CDC pedem que considerem as características dessa epidemia. A primeira delas é que cerca de 80% das pessoas não apresentam sintomas.
Os especialistas do CDC dizem também que a ciência não conseguiu ainda reunir informações suficientes para saber por quanto tempo o risco de infecção precisará ser evitado. “A investigação está em andamento para responder a esta questão o mais rapidamente possível”, diz o CDC.
A instituição alerta que as recomendações podem mudar a qualquer momento em razão de novas descobertas.
Deixe um comentário