O Ministério da Saúde confirmou a morte do terceiro brasileiro adulto vítima do vírus Zika. Trata-se de uma mulher de 20 anos nascida em Serrinha, Rio Grande do Norte. Internada em 11 de abril de 2015 no Hospital Giselda Trigueiro, em Natal, ela morreu 12 dias após o diagnóstico.
A suspeita naquela época era de que a morte estava relacionada à dengue. Diante do aumento de casos de zika no País, no entanto, o Instituto Evandro Chagas decidiu reavaliar o caso, confirmando que a infecção fora por zika.
O caso, encaminhado à OMS (Organização Mundial da Saúde), reforça a tese de que não são apenas bebês infectados no período da gestação os únicos afetados pelo vírus. “Vamos percebendo um espectro mais amplo da doença, com maior gravidade”, afirmou o diretor do Departamento de Vigilância de Doenças Transmissíveis do Ministério da Saúde, Cláudio Maierovitch.
Apenas o Brasil registrou mortes decorrentes dessa doença até agora. O primeiro foi um homem do Maranhão, o segundo caso atingiu uma mulher. De que forma o zika leva pacientes adultos à morte ainda é um mistério, disse Maierovitch. “Essa é mais uma pergunta das inúmeras que ainda precisam ser respondidas.”
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