O vocalista Jesse Hughes, da banda Eagles of Death Metal, que tocava no Bataclan, em Paris, 13 de novembro último, quando a casa foi invadida por um grupo terrorista, voltou à capital francesa para fazer um show no Olympia com um discurso polêmico. Dizendo-se psicologicamente abalado, ele afirmou que a legalização do porte de arma contribuiria para diminuir ações violentas ao redor do mundo. Em uma entrevista para a emissora francesa iTélé, Hughes disse que o controle de armas francês não evitou o atentado no Bataclan.
“O controle de armas na França ajudou em alguma coisa na noite do ataque terrorista? Ninguém teve a chance de se defender. O ato mais corajoso da noite foram as pessoas que encaram os homens armados de cabeça erguida. Penso que a única coisa que mudou para mim é que, talvez, até que ninguém tenha armas, toda a gente devia tê-las. Vi pessoas morrerem que talvez pudessem ter sobrevivido”.
Para a agência de notícias France Presse, Hughes, que é simpatizante de Donald Trump [pré-candidato republicano à Presidência dos Estados Unidos, que defende, entre outras coisas, a expulsão de estrangeiros e a criação de um muro para isolar seu país do México], confessou que já não é capaz de se deslocar nos Estados Unidos sem uma arma. Ele só não se lembrou que nos EUA, onde o porte de arma é liberado, é proibido que as pessoas entrem em casas de show portando arma.
Atentado
A banda presenciou o maior ataque terrorista da França. Membros do Estado Islâmico, fortemente armados, invadiram a casa de shows Bataclan e abriram fogo indiscriminadamente contra as pessoas que se divertiam no local. A ação resultou em 89 mortos, além de outras 40 pessoas que perderam a vida em outros atos terroristas na cidade no mesmo dia. Embora estivessem tocando na hora do tiroteio, os músicos da banda escaparam fisicamente ilesos da ação.
Com informações da imprensa internacional
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