Em mais uma estratégia da oposição, inconformada com a derrota nas eleições presidenciais e após o esfriamento dos movimentos em prol da saída da presidenta Dilma Rousseff do comando do País, a oposição, agora, começa a planejar novos atos em prol do impeachment “animados” com o pedido de prisão do marqueteiro do PT João Santana e de sua mulher, Mônica Moura. Santana participou das campanhas presidenciais vitoriosas de Luiz Inácio Lula da Silva (2006), Dilma Rousseff (2010 e 2014) e Fernando Haddad (2012).
A ideia, segundo nota do Painel, da Folha de S.Paulo, é manter uma “vigília permanente” contra o governo. Um dos grupos que atuará de perto nessa campanha, é o MBL, cujo coordenador é Kim Kataguri, aquele que usou de má-fé para sair em uma foto com o cantor Ney Matogrosso, sinalizando que o artista seria a favor do impeachment, o que foi desmentido posteriormente.
A próxima manifestação contra o governo Dilma está marcada pera o dia 13 de março.
O marqueteiro e sua mulher e sócia são acusados de controlarem a offshore Shellbill Finance S.A, aberta no Panamá. O juiz do caso Lava Jato, Sérgio Moro, suspeita que a empresa teria sido usada para receber US$ 7,5 milhões em pagamentos de propina da empreiteira Odebrecht, dinheiro supostamente utilizado para pagar a dupla pelos serviços prestados em campanhas eleitorais do PT. Não há provas que o dinheiro recebido por Santana no exterior seja fruto de valores desviados da Petrobras. O marqueteiro faz inúmeras campanhas eleitorais em outros países.
Como se a prisão de Santana fosse uma “vitamina” pró-impeachment, a oposição, liderada pelo PSDB, entregou nesta terça (23) ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral) pedido para que seja anexado ao processo que investiga a reeleição de Dilma e de seu vice, Michel Temer, possíveis evidências que liguem a campanha deles ao dinheiro recebido por Santana no exterior.
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