A prisão do marqueteiro João Santana, cabeça principal da campanha de Dilma Roussef em 2014, apesar de ter fragilizado o governo, não foi suficiente para que o mesmo perdesse o apoio do PMDB do Senado.
Ainda que o partido já há algum tempo venha flertando com a possibilidade do Impeachment da Presidenta, a cúpula da legenda ainda permanece contra a saída da mandatária: “Ele não se comporta como quem acha que o governo mudará em meses” disse um aliado do Presidente do Senado, Renan Calheiros, ao Painel da Folha de S. Paulo, sobre a atitude do mesmo Renan Calheiros.
O PMDB do congresso continua dividido, com setores ligados ao Presidente da Câmara, Eduardo Cunha, abertamente a favor do impeachment, e setores mais próximos à presidenta, contrários. É o caso do líder do PMDB no congresso, Leonardo Picciani. Embora tenha sido apoiador da candidatura de Aécio em 2014, o mesmo se aproximou do Palácio do Planalto e agora é contrario ao impeachment, sendo uma das bóias de salvação do governo petista.
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