A detenção do VP do Facebook para América Latina, Diego Dzodan, pela Polícia Federal na manhã desta terça-feira (1º), em São Paulo, obviamente causou muito barulho e discussões na Internet. Mas essa não é a primeira vez que um executivo de alto escalão de uma empresa de tecnologia é preso no Brasil.
Em setembro de 2012, o então diretor-geral do Google Brasil, Fábio Coelho, foi detido pela PF após a empresa se negar a retirar do YouTube vídeo que trazia acusações contra um candidato à prefeitura de Campo Grande (MS).
Na época, a detenção de Coelho aconteceu pelo fato de o Google empresa não ter retirado do You Tube, mesmo após decisão judicial da Justiça Eleitoral do Mato Grosso do Sul, vídeos que acusam de crimes Alcides Bernal (PP), candidato a prefeito de Campo Grande (MS).
O clipe em questão dizia que Alcides Bernal incentivava o aborto, além de acusações de lesão corporal contra menor, enriquecimento ilícito e preconceito contra os mais pobres.
Facebook se posiciona
O Facebook se posicionou sobre a prisão de Dzodan nesta terça-feira, 1/3, classificando a detenção do executivo como “extrema” e “desproporcional”.
“Estamos desapontados com a medida extrema e desproporcional de ter um executivo do Facebook escoltado até a delegacia devido a um caso envolvendo o WhatsApp, que opera separadamente do Facebook. O Facebook sempre esteve e sempre estará disponível para responder às questões que as autoridades brasileiras possam ter”, afirma a rede social em nota sobre o assunto.
Vale lembrar que o WhatsApp chegou a ser bloqueado no Brasil por cerca de um dia em dezembro de 2015 por não cumprir ordens judiciais parecidas.
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