O Tribunal de Contas do Estado (TCE) pediu ao governo Geraldo Alckmin explicações para a “merenda seca” nas escolas estaduais. Ele se refere à falta de fornecimento de comida a estudantes depois que a máfia da merenda ganhou o noticiário.
A razão é que as prefeituras vêm desistindo de manter parceria com o governo do Estado em razão do valor repassado pela gestão do tucano às prefeituras: de R$ 0,50 a R$ 0,80 por refeição, informa o jornal Folha de S.Paulo.
Em Mogi Mirim (151 km de SP), por exemplo, os estudantes só recebem bolacha e suco de caixinha ou achocolatado na hora da refeição.
Máfia da Merenda
Além do baixo repasse, ganhou o noticiário a Operação Alba Branca, que investiga o superfaturamento de até 30% dos contratos de merenda em escolas paulistas. O dinheiro era pago pela Cooperativa Orgânica Agrícola Familiar (Coaf) em forma de propina para garantir contratos de fornecimento de alimento às unidades escolares.
Não é apenas o presidente da Alesp (Assembleia Legislativa de São Paulo), Fernando Capez, e o ex-chefe de gabinete da Casa Civil do governo Geraldo Alckmin (PSDB), Luiz Roberto dos Santos, os únicos suspeitos de participarem de um esquema de fraudes na compra de produtos agrícolas para a merenda escolar. O Ministério Público acredita que o esquema se ramifique por diversos órgãos do governo do Estado, além das secretarias de Educação, Agricultura e 22 cidades.
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