Queridos, estive fora por dois dias, mas postei durante o último final de semana para compensar. Lendo sobre o Fashion Week, adorei a declaração do ator Thiago Lacerda de que “Não sou modelo, não tenho saco de desfilar como modelo”. Ele é lindíssimo, gato, inteligente, e fala coisas certas. Não é por ser bonitão que se é modelo, e nem precisa, ou pode, desfilar para os outros. Nessa “onda”, chamou-me a atenção a substituição de Jesus Luz por Cauã Reymond, no desfile de certa marca de roupas. Sei que vocês devem estar pensando: “Lá vem ele de novo, idolatrando Cauã Reymond”, mas observem, o olhar liga uma pessoa à outra, e Jesus Luz não tem luz nenhuma no olhar, ele parece um muro. Um muro bonito, é verdade, mas um muro. Cauã não, ele é luminoso, vivo, sorri com a boca e os olhos, irradia energia. Não gera nem a metade da mídia que o namoradão de Madonna gera, mas nem precisa, dá conta do recado sozinho. Jesus expõe mais, e seu nome gera em mim a tentação de fazer 1001 trocadilhos. Já Cauã torna a roupa tão linda quanto ele. Vamos ver quem ganha? A resposta não vem rápida, mas vai ser interessante, e delicioso, acompanhar a batalha dos gatões na passarela.
Qual o segredo da Mona Lisa? O sfumato, criado por Leonardo Da Vinci nos olhos da moça, permitem que cada observador desenvolva sua própria relação com o retrato, tornando esse quadro tão famoso e mitológico. Leiam a maravilhosa explicação de E.H. Gombrich, no livro A História da Arte, sobre a função do olhar como elemento de conexão entre uma figura retratada e seu observador. Os olhos conectam os dois!
Eu concluo que Cauã, meu ídolo, foi criado por Leonardo, e Jesus, nome à parte, tem ainda muito o que aprender, com Thiago Lacerda e Cauã.
Beijos do Cavalcanti.
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