Gestão Alckmin corta verba na cultura e 206 pessoas são demitidas

Alckmin aprofunda cortes por "ajuste fiscal" - foto: Divulgação/Facebook
Alckmin aprofunda cortes por “ajuste fiscal” – foto: Divulgação/Facebook

O corte de gastos e o congelamento de repasses de verbas para a cultura no Estado de São Paulo são apontados como o principal motivo para a demissão de 206 pessoas no setor entre 2015 e 2016.

Os cortes totalizam R$ 31,57 milhões e atingem 12 das 20 organizações sociais contratadas pela Secretaria da Cultura em 2015. Outros R$ 20,48 milhões deixaram de ser repassados, embora previstos e confirmados em contrato.

Com isso, 206 pessoas perderam o emprego. No Museu Afro Brasil, foram 25 profissionais, outros 18 acabaram dispensados da Associação dos Amigos do Paço das Artes, que cuida do Museu da Imagem e do Som e do Paço, informa reportagem do jornal Folha de S.Paulo.

A associação dos Amigos do Conservatório de Tatuí cortou 46 empregados, enquanto o Instituto Poiesis reduziu suas sedes de oficinas no interior de 15 para 10, mandando embora 15 pessoas.

A Secretaria de Cultura culpou a crise econômica, “pior que as previsões no começo do ano”, afirmou no mês passado o secretário Mattos Araújo ao jornal. Sobre a falta de repasses, ele disse que o “não foi transferido por que não havia orçamento”.

Em janeiro, Alckmin anunciou o congelamento de R$ 6,9 bilhões no orçamento do Estado, equivalente a 3,3% dos R$ 207,4 bilhões previstos. Parte do pessimismo se deve à queda de R$ 4,3 bilhões esperados na arrecadação do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços).


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