Meus caros, novela nova, vida nova – para muitos é assim. Não sou desses, mas até que fiquei animado com Passione, que estreou na segunda-feira. Os primeiros capítulos prometem, mostraram uma boa trama, ritmo (muito) intenso, e bons atores. Lógico que não tem nada de revolucionário, lá estão os bonzinhos e os malvados, sejam eles ricos ou pobres, uma revelação bombástica feita na hora da morte por um Mauro Mendonça moribundo, de que um filho supostamente morto no passado na realidade não morreu, etc. Difícil seria inovar depois de mais de 40 anos de novelas, mas fazer algo bem feito com velhos clichês já é bárbaro. Fernanda Montenegro arrasa, não é novidade. Só por ela já valeria a pena acompanhar a novela, mas me chamou a atenção a geração de atores mais novos, que me pareceram todos muito bem. A dupla de vilões vivida por Reinaldo Gianecchini e Mariana Ximenes está ótima, é bom ver o eterno (e sempre lindo) bom-moço viver um vilão cafajeste, e ela está mais espertinha do que antes, as (várias) cenas de sexo são deliciosas!
Gente bonita é o que não falta: meu eterno ídolo Cauã Reymond e Kayky Brito como super atletas, o que de fato são; Bruninho Gagliasso; Marcello Antony – cujo personagem foi anunciado como gay, mas que nos primeiros dias se saiu um conquistador de primeira roubando Carolina Dieckmann de um lindo Rodrigo Lombardi, que por sua vez está muito melhor do que na novela das Índias; uma bela Maitê Proença dada a aventuras sexuais calientes, e por aí vão. Antony está bem no papel do gatão mais suave, delicado, pronto para viver a aventura de se descobrir gay, tendo de sair do armário, vejam só o texto de apresentação do personagem dele, estou pagando para ver. As cenas filmadas na Toscana são lindas, impossível que não fossem, vamos ver por quanto tempo duram, mas adorei o fato de a novela também se passar em São Paulo e explorar muito bem o visual moderno e bonito da cidade. Enfim, foram só os primeiros dias, mas promete!
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