Queridos, confesso que quase dormi no jogo de ontem. Está certo que os gols foram bonitos, belas jogadas, mas jogaram feio numa Copa do Mundo. É inadmissível. Irritei-me em muitos momentos, chamei por Kaká, com seu salário milionário, onde estava o nosso galã? E olhem que é Copa do Mundo, tudo aquilo que escrevi em meu post de ontem continua válido. Nunca tinha ouvido falar de Elano, agora herói nacional, meu herói também, sem dúvida. Maicon eu conhecia de nome, marcou um belo gol, tem uma história pessoal maravilhosa, não dá para contar aqui neste blog, mas vocês vão ler por aí. Famoso também ficou o casaco de Dunga, assinado por ninguém menos que Alexandre Herchcovitch, roupa certa, sem dúvida, mas na pessoa, hora, e local errados. A estilista de nosso técnico, sua própria filha, não acerta uma. Saudades dos agasalhos esportivos de Felipão e Zagallo.
Costa do Marfim não deve ser essas coisas, mas Coreia também não era, todo cuidado é pouco. Enfim, teremos Portugal pela frente, adversário não de todo perigoso, mas lá estará o grande ídolo dessa Copa, o gajo Cristiano Ronaldo, com seu corpo trincado, pernas de estátua grega, e safadeza de quem sabe que é gostoso. O site gay Advocate.com indica o craque português como a primeira das razões para se assistir à Copa. Depois, eles falam, também, da testosterona e das pernas dos outros jogadores, bolas que o Velho Cavalcanti aqui já tinha levantado também, vejam que meu olhar não está enferrujado. Preparem-se, pois de agora em diante vamos ouvir falar de futebol até dizer chega, esse esporte onde não existem homossexuais (tá…), mas isso só acontece a cada quatro anos, pelo menos nesse blog.
Mudando de esporte, uma notícia deliciosa divulgada pela revista francesa Têtu : lembram-se do craque de rúgbi Gareth Thomas, gay assumido, um dos raríssimos atletas profissionais do mundo a se assumir homossexual? Ele continua jogando por seu time no País de Gales, sair do armário praticamente não o prejudicou, e olhem que rúgbi é um esporte de caras fortões, viris, muitos músculos e testosterona para todos os lados. Pois ele é colega de time de um dos gatões do rúgbi bretão, Nick Yongquest, homem lindão, que aparece naqueles calendários dos atletas sem roupa, feitos para se levantar dinheiro para causas nobres. A revista divulgou uma foto dos dois abraçados, sem camisa, e sorridentes. A razão da foto, e das declarações que as seguiram, foi demonstrar que gays e héteros podem sim jogar juntos, ser amigos, até se tocarem com tamanha intimidade, e isso não é nada de outro mundo, homem que é homem não se abala com isso. Quantas décadas não vai demorar para que outros atletas do mundo aprendam isso? Abraços do Cavalcanti.
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