George Michael

Meus caros, o post de hoje vai atrasado por culpa da NET. Doze (12) horas  sem sinal, o que fazemos nós, que vivemos uma vida normal, e dependemos de internet, digam-me? Enfim, vamos ao dia. George Michael se encrencou novamente, foi preso em Londres, depois de bater seu carro contra a fachada de uma loja, logo após a Parada Gay. Segundo a polícia, ele estaria, aparentemente, sem condições de dirigir, vale dizer, provavelmente bêbado, ou drogado. Não seria a primeira vez, pois em 2007 ele foi preso dirigindo nessas condições, e perdeu a habilitação por dois anos. Constrangido, pediu desculpas aos seus fãs, em nota divulgada à imprensa. Eu adoro George Michael, não apenas pela música, mas por ser um caso corajoso de homossexualidade no showbusiness. Ele não teve a coragem de Ricky Martin, que se declarou gay em seu blog, mas também nunca tentou disfarçar, foi tão discreto quanto possível, mas viveu seus romances quase publicamente. Ele era ídolo de garotada adolescente, bancava o gostosão nos seus clipes, aliás, lindíssimos, e a questão da sexualidade não o prejudicou tanto assim.

Sua primeira paixão foi um brasileiro, Anselmo Falapa, que morreu de Aids em 1993, o que o deixou arrasado. Anos depois, foi preso “praticando ato obsceno” no banheiro de um parque em Los Angeles, o que, no Brasil, chamamos de “fazer banheirão”. Recentemente, foi noticiado que será feito um filme sobre sua vida, eu postei a nota nesse blog, e que Mel Gibson, que muitos diziam ser homofóbico até a medula, viverá seu papel. No eterno debate sobre a conveniência dos astros do showbusiness saírem ou não do armário, Ricky Martin e George Michael são prova de que, pelo menos para os cantores, não é nada que acabe com a carreira. Sair do armário é uma coisa – invadir uma loja de carro é outra, diga-se. É bem verdade que os dois já arrebentaram de fazer sucesso, são milionários, e não devem estar tão preocupados assim, o passado os garante.

Por fim, mas não por menos, recomendo a todos a Rolling Stone brasileira desse mês, com uma matéria sobre Robert Downey Jr., minha fênix favorita. É um caso de quase destruição pelas drogas que merece ser contado, principalmente pelo final maravilhoso, ele está por aí, fazendo filmes bárbaros, mas bateu feio no fundo do poço, e por mais de uma vez. Dei um exemplar da revista para meu super amigão Luki. Abraços do Cavalcanti.


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