Meus caros, o tema do casamento gay já se tornou um fenômeno mundial – e de mídia. Depois da vitória de quarta-feira na Califórnia, que muda bastante o cenário nos Estados Unidos, parlamentares chilenos entraram com um projeto de lei quase igual ao aprovado na Argentina e, há pouco, li que a Suprema Corte mexicana confirmou o direito ao casamento, que já era válido e exercido por lá, embora apenas na Cidade do México. É o avanço mundial, a nova era a que já me referi no passado, que ainda há de chegar ao Brasil. Deus é grande e, esperamos, brasileiro!

O site out.com trouxe uma entrevista com o ator americano Mark Ruffalo, que já fez vários filmes de sucesso em Hollywood, mas que é mais conhecido no Brasil por ter atuado em O Ensaio Sobre a Cegueira, filmagem do livro de Saramago dirigido pelo (bárbaro) Fernando Meirelles. Ruffalo é um homão, daqueles tipos viris que não precisa fazer esforço algum para ser sexy, me lembro dele no filme Em Carne Viva, um thriller em que contracena com Meg Ryan, que tem cenas de sexo para lá de picantes, deliciosas.

Em seu filme mais recente, The Kids Are All Right, sem título nem data para estrear no Brasil, ele vive uma situação curiosa e atualíssima: é procurado por dois filhos seus, filhos meramente biológicos, cuja existência ele desconhecia, fruto de uma doação de esperma da qual já tinha até se esquecido, e que são criados por um casal de lésbicas. Bela confusão, aliás, moderníssima. Lógico que a entrada de um homem daqueles no universo de duas lésbicas, e como pai dos filhos adolescentes das duas, causa um terremoto na família, e por aí segue o filme. O site conta o final, já dei o link acima, eu é que não vou contar.

Dirigido por Lisa Cholodenko, lésbica, o filme é um sucesso de bilheteria, e estourou exatamente no momento em que o tema do casamento gay veio à tona com essa força toda – os produtores devem estar adorando. As lésbicas nem tanto, pois mostra o casamento de duas mulheres sendo “atacado” por um homem, que chega a fazer sexo com uma delas (está no trailer). Ruffalo, que apoia fervorosamente o casamento de homossexuais, diz que o filme é especial exatamente por não ser voltado apenas para homossexuais ou para héteros, ou apenas para lésbicas: ele trata de uma família, não importa  que sexo é o casal central. Utópico? Não sei, mas aguardo ansioso pelo filme. Abraços do Cavalcanti.


Comentários

Uma resposta para “Ruffalo”

  1. Meu caro, confusão em tempos modernos. Veremos. Ainda bem que vamos ficar com nossa filha de quatro patinhas. Beijas.

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