Queridos, vejam mais essa boa nova para os homossexuais: o Conselho Federal de Medicina regulamentou, por meio de uma resolução que tem força de lei, a utilização da reprodução assistida por casais do mesmo sexo. Agora basta ser civilmente capaz para recorrer aos recursos da medicina para a geração de filhos. Falo, sim, dos bebês de proveta, que há três décadas eram uma novidade na mídia, e, hoje em dia, conheço vários adolescentes maravilhosos que foram concebidos dessa forma. Além da possibilidade da adoção, muitos homossexuais formaram suas famílias utilizando-se dos avanços da medicina, gerando filhos biologicamente próprios, e, nesse campo, o sexo feminino leva a grande vantagem de ter a barriga. Ricky Martin gerou uma linda família utilizando-se dos avanços da medicina, deu um show de humanidade dessa forma. Não sei se estou usando os termos corretos, mas a informação é essa, e deve estar publicada no Diário Oficial de hoje, vamos ver. Pessoas muito bem instruídas, bem formadas, que testemunham os avanços da humanidade no seu cotidiano, falo da classe médica, buscaram facilitar aquilo que já é uma realidade maravilhosa. A novidade não está na ciência, mas na atitude de um órgão federal, que poderia criar todo tipo de empecilhos, mas que não vê razão nenhuma para considerar as famílias homoafetivas como inferiores, ou não admissíveis. Um pequeno ato burocrático para eles, um reconhecimento gigantesco para nós.
A realidade é essa, a sociedade em que vivemos é formada por famílias, e os homossexuais não são, ao contrário do que dizem nossos detratores, destruidores desse modelo, há décadas vimos nos inserindo no mais tradicional dos sistemas, e de uma forma linda. Os médicos veem isso todos os dias, e sabem que o movimento da humanidade é para frente, que as coisas devem ser fáceis, pois são naturais. Agora é norma legal: basta ser civilmente capaz para poder utilizar os recursos da medicina na geração de filhos. A questão das barrigas de aluguel é outro assunto, mas que diz respeito também a heterossexuais. Sexualidade e famílias formadas por homossexuais, na medicina, não são sinônimo de teratologia, mas de vida, de natureza. Drauzio Varella não é, benza Deus, o único a ver a realidade com olhos humanos e conscientes. Estamos avançando, vamos celebrar. Abraços do Cavalcanti.
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