Caríssimos, a farra acabou. Pelo menos para alguns de nós, as noites ficaram na memória. Eu já sei que todas as festas da The Week, além da noite de sábado para domingo atrás do bloco Liberty, em Salvador, foram inesquecíveis. Será que no ano que vem eu vou conseguir experimentar ambas as tentações? Já estou batendo os 45, idade do SOS (sexta OU sábado). Terei saúde para isso? Só Deus sabe, e não é à toa que eu o trouxe à baila, pois, solteiríssimo, e sem ter saído de casa uma noite sequer, eu realmente estou me questionando se não deveria levar a sério o recolhimento católico da Quaresma também. Saúde mental e espiritual – mens sana in corpore sano. Vamos dizer que já me preparo para o próximo Carnaval.
Quando menciono o Reinado de Momo, deixo claro que meu campo é a música eletrônica com boa infra-estrutura. Recuso-me a urinar na rua, aplaudo a lei contra esse ato, que denota baixa noção de civilização. Como me virar em Salvador? Me pergunto desde já?
Não consigo comentar escolas de samba, não entendo muito do assunto, acho lindo, mas por não mais do que 3 horas. Os melhores momentos destes últimos dias me saíram dos camarotes vips, onde Hebe lascou um selinho na boca do delicioso Jude Law, Sandy brincou de ser devassa (conseguiu?), e o altíssimo Tom Brady amarrou a cabeleira, diz-se que artificial, com elástico, talvez para concorrer com a esposa. Edmundo, o Animal, declarou seu amor incondicional ao filho gay, aquele que deu um baile na mãe psicótica, botando-a atrás das grades. Na avenida, a lindíssima Ana Hickmann literalmente caiu das pernas, Luiza Brunet mostrou o quão linda ainda é, e Ronaldinho Gaúcho comprovou preparo físico, abusando em várias escolas. Tudo isso é lindo, engraçado, tomou todo o tempo da mídia, mas vai virar cinzas na minha memória pouco depois de amanhã.
A maioria das pessoas que conheço, e que aproveitou a farra, já está sob intenso tratamento de travesseiro e chá de boldo. Amanhã descobriremos que Kadafi ainda não caiu, se é que alguém ainda se preocupa com a saúde nosso velho globo terrestre. Uma Quaresma respeitosa talvez viesse bem a calhar a todos nós. Ao procurar a imagem que acho ideal para este post, descubro que Quaresma também é o nome de um jogador de futebol – não é a ele a quem me refiro. Tentarei ler os jornais com mais atenção a partir de amanhã, comentarei depois. Abraços do Cavalcanti.
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