O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva esteve presente na Plenária Nacional de Sindicalistas, nesta quarta-feira (23), em evento em defesa da democracia, do Estado de Direito e contra o golpe, em São Paulo. A plenária foi organizada pela CUT, CTB, UGT, Força Sindical, CSB e Nova Central.
Lula criticou a tentativa de afastamento da presidenta Dilma Rousseff e falou que impeachment sem crime de responsabilidade é golpe – o que não será aceito no Brasil: “Temos obrigação com a democracia nesse País. Sou de um tempo no qual vários dirigentes sindicais eram convidados a ir no Dops e não voltavam mais”.
O petista também disse que aceitou o convite da presidenta Dilma para assumir o cargo de ministro-chefe da Casa Civil para ajudar o governo a sair da crise: “Tenho plena consciência do que eu posso ajudar com aquilo que eu mais sei fazer na vida: conversar com os pobres, os ricos, os a favor e os contra”. Por ora impedido de tomar posse, faz a ressalva: “Se enganam aqueles que acham que só posso ajudar Dilma como ministro”.
Lula falou que já havia sido convidado por Dilma a fazer parte do governo em agosto de 2015, mas não aceitou porque achou que “não caberiam dois presidentes no mesmo espaço geográfico”. Na época, queria ir para o Conselho de Desenvolvimento Social e Econômico.
O petista também pediu mudanças na política econômica do governo Dilma: “Não podemos continuar com uma política que não permite a geração de empregos. Nelson Barbosa anunciou mais um corte. Quanto mais corte, menos investimento. Quanto menos investimento, mais corte”.
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