Beijos históricos!

Eles se beijam, e ninguém interfere!
Eles se beijam, e ninguém interfere!

Caríssimos, estou adorando a polêmica causada pelos primeiros homossexuais das forças armadas norte-americanas a  manifestarem publicamente  seu afeto, através de beijos ardentes. Afinal, Obama conseguiu  derrubar a famigerada lei do don’t ask, don’t tell, que impedia  homossexuais de servirem à própria pátria. Herança curiosa de Bill Clinton, aquele que aprontou todas com uma estagiária na Casa Branca, a Lei impedia homossexuais de servirem às forças armadas externando sua homossexualidade. Pura balela, lá estavam milhares deles, e prestando belos serviços, arriscando (e perdendo) suas vidas por causas em que acreditavam. Não importa se nós não acreditamos nas ações brutais dos norte-americanos, este não é o ponto.

Tal e qual o próprio Exército brasileiro, que ainda milita nas trevas absolutas em se tratando da questão, os americanos achavam que homossexuais não eram capazes de cumprir com os mesmos deveres que os heterossexuais.Um alto oficial brasileiro, que hoje serve no Superior Tribunal Militar, foi capaz de seguir a contramão da história, e afirmar que a homossexualidade “Ofende o instamento militar”.

Do outro lado do Atlântico, o magnífico, e super profissional, exército de sua majestade a Rainha Elizabeth II, há mais de vinte anos não apenas aceita homossexuais em seus quadros, como promove campanhas para arregimentar mais e mais de nós. Vale a pena acompanhar o movimento http://www.proud2serve.net/ . Em Israel, cujo exército é provavelmente o mais ativo do mundo, e, novamente, não estão em questão suas ações, gays e lésbicas sempre serviram livremente. Vale a pena ler o lindo livro Brothers in Other Arms, e ver o filme Yossie&Jagger.

Mas, lá estão os fofos e corajosos Brandon Morgan, fuzileiro, e seu companheiro, o fortão Dallan Wells, em um beijo cinematográfico, com uma enorme bandeira norte-americana ao fundo. Ano passado, duas lésbicas, as oficiais Marissa Gaeta e Citlalic Snell, já causaram enorme alvoroço ao se beijarem em uma base naval. É uma revolução histórica, que, um dia, chegará aqui. Abraços do Cavalcanti.

Meninas corajosas.
Meninas corajosas


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