Após 52 anos do golpe, movimentos sociais saem em defesa da democracia

Protesto em São Paulo é na Praça da Sé. Foto: Paulo Pinto/ Agência PT
Protesto em São Paulo é na Praça da Sé. Foto: Paulo Pinto/ Agência PT

No dia em que o golpe civil-militar completa 52 anos, manifestantes saem às ruas por todo o País em defesa da democracia e contra o impeachment da presidenta Dilma Rousseff. Os protestos também criticam o ajuste fiscal implementado pelo governo federal e a reforma da Previdência.

De acordo com o portal G1, manifestações acontecem em 23 estados e no Distrito Federal. O ato em São Paulo ocorre na Praça da Sé e contou com a presença de 50 mil manifestantes, segundo os organizadores. O mesmo público foi anunciado pelas entidades no Rio de Janeiro, no ato no Largo da Carioca. O cantor e compositor Chico Buarque subiu no palco. Ao microfone, ele lembrou ter vivido o 31 de março de 1964 e puxou o grito: “Não vai ter golpe”.

Em Brasília é esperada a presença do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Manifestantes de todo o Brasil se concentraram, desde o início da tarde, no Estádio Nacional Mané Garrincha, de onde caminharam até o Congresso Nacional. 

Representante da Central Única dos Trabalhadores (CUT) na Frente Brasil Popular, Janeslei Aparecida de Albuquerque diz que haverá atos em todos os estados e em centenas de cidades do interior. “Brasília, por ser a capital do país, é fundamental para dar visibilidade à nossa insatisfação com o golpe que está sendo aplicado contra o Brasil. Motivo pelo qual entre 700 e mil ônibus vieram para cá, vindos de todos os estados brasileiros”, disse.

As manifestações são organizadas pela Frente Brasil Popular e Frente Sem Medo, que reúnem mais de 60 entidades, como UNE, CUT e MTST.


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