Estandes de galerias nacionais e internacionais vendendo obras de importantes nomes da arte moderna e contemporânea; um espaço para a exposição e venda de produções individuais (Solo); outro dedicado a obras de grande porte produzidas especialmente para a feira (Open Plan); e um andar inteiro voltado ao design. Estes são certamente os espaços que mais chamam atenção na 12ª edição da SP-Arte, que acontece esta semana (de 7 a 10 de abril) no Pavilhão de Bienal, no Parque Ibirapuera.
Em meio a todos estes setores – cheios de obras expostas e visualmente impactantes –, um outro mais discreto não deixa de ter papel fundamental na programação da feira: o espaço dedicado às publicações impressas, com uma livraria, 11 editoras e 15 revistas (entre elas a ARTE!Brasileiras). É nele que acontecem, diariamente, os lançamentos de livros e revistas e sessões de autógrafos que ajudam a movimentar o evento paulistano.
Pela segunda vez, a Blooks é a livraria oficial da feira, e apresenta uma seleção de títulos e lançamentos editoriais sobre arte, design e arquitetura no Brasil e no mundo. É no seu estande que acontecem grande parte dos lançamentos. Já as editoras com estandes próprios são as brasileiras APC, Banca Tatuí, BEI, Cobogó, IKREK, Impressões Mezanino, Madalena, Selo Sesc e Tijuana, além da argentina Instantes Gráficos e da inglesa William Allen.
O primeiro lançamento, na quinta-feira (7), é do livro Desenho da Utopia, do fotógrafo Ruy Teixeira. Publicada pela Editora Olhares, a obra oferece uma visão sobre o patrimônio legado pelo design brasileiro de mobiliário moderno. No mesmo dia, o artista Marcos Amaro lança o livro AMARO, com suas obras, e Fábio Baroli lança Deitei pra repousar e ele mexeu comigo, com trabalhos apresentados em exposição em Brasília em 2015.
O segundo dia da feira, sexta (8), tem quatro lançamentos no estande da Blooks – os livros Elisabeth Jobim, Mauro Piva, Luis Braga e Marcius Galan – e dois no lounge Iguatemi (também no pavilhão) – Di Cavalcanti, que traça um panorama do percurso do artista de 1925 a 1949, e Daniel Senise. O livro de Senise, com edição cuidadosa da Cosac Naify, é resultado do projeto Quase Aqui, composto por uma exposição homônima ocorrida em 2015.
Por fim, no sábado, um dos destaques é o relançamento do livro Sebo. Realizado em 2007 por Marilá Dardot e Fabio Morais, a obra é a organização em fac-símile frente e verso de coisas encontradas em livros comprados em sebos. A nova edição da publicação conta com a atualização dessa coleção e com a colaboração da artista Rivane Neuenschwander. No mesmo dia, no estande da Blooks, serão lançados os livros Aeroporto, do fotógrafo Cássio Vasconcellos, e A Pele de Anna, de Anna Maria Maiolino.
Já no Lounge Iguatemi será lançado Água Escondida, de Caio Reisewitz, que investiga através de imagens a relação das cidades com sua hidrografia, e, no estande da Galeria de Babel, a Revista Nacional #7, de JR Duran. Para saber os horários dos eventos acesse o site da feira aqui.
Deixe um comentário