Com o cuidado de não defender explicitamente a presidenta Dilma Rousseff, a CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil) defendeu na quinta-feira (14) um olhar imparcial sobre o rito de impeachment, que começa nesta sexta-feira (15) na Câmara dos Deputados.
O secretário-geral da entidade, dom Leonardo Ulrich Steiner, citou trecho da declaração divulgada ontem na 54ª Assembleia Geral da entidade, que termina hoje em Aparecida, interior de São Paulo. “Seria deselegante de nossa parte ficarmos citando nomes, mas creio que essas questões todas envolvem também o julgamento do impeachment”, afirmou.
Para o bispo, “é preciso ter consciência de que não pode ser um mero interesse pessoal, partidário e corporativista”, disse. Os parlamentares “têm que seguir a Constituição e a verdade dos fatos”.
O presidente da entidade, dom Sergio da Rocha, disse que a CNBB preferiu não se manifestar oficialmente sobre o assunto por não ser competência da Igreja Católica. Na declaração, os bispos escrevem que o Brasil se defronta com “escândalos de corrupção sem precedentes na história do País”.
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