A perplexidade com que se viu a guinada da ex-prefeita de São Paulo, Marta Suplicy, da esquerda para a direita do espectro político deve causar desconforto nas reuniões familiares, como acontece em quase todos os lares desde as eleições de 2014.
No ninho antes 100% petista, o filho de Marta, o músico Supla, decidiu ficar ao lado do pai, o ex-senador Eduardo Suplicy (PT), e dizer “não” ao impeachment da presidenta Dilma Rousseff.
Dupla expressou opinião diferente da mãe, agora no PMDB, e defensora do que muitos acreditam ser um golpe de Estado, embora ela tenha sido ministra do Turismo no governo Dilma.
A justificativa para ficar ao lado do pai, disse ele ao jornal Folha de S.Paulo, é quem lidera o processo: Michel Temer e Eduardo Cunha, ambos do mesmo partido que a mãe.
Quando questionado, ele incluiu até outro peemedebista, este mais fiel ao governo, o presidente do Senado, Renan Calheiros: “Pelo que leio na imprensa, Cunha, Temer ou Renan também estão cheios de acusações. Como eles poderem querer tirá-la?”, questionou.
De acordo com Supla, “nenhum desses me representa.”
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