Durante almoço na tarde deste domingo (17), o 1º vice-presidente da Câmara, Waldir Maranhão (PP-MA), ainda tentava convencer parlamentares do PP a votar contra o impeachment da presidenta Dilma Rousseff.
Na manhã de hoje, integrantes da oposição chegaram a anunciar que Maranhão votaria contra o governo, mas o parlamentar desmentiu a informação em suas redes sociais e ressaltou que votaria com o governo.
A decisão, entretanto, deixou Maranhão isolado no partido. Ele era presidente do diretório regional do PP no Estado e foi substituído pelo novato André Fufuca, aliado do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ). A troca no comando do PP maranhense deve ocorrer no início da próxima semana.
Durante a semana passada, o processo de articulação de votos contra o impeachment dentro do PP foi liderada por Maranhão e pelo deputado Eduardo da Fonte (PP-PE). Entretanto, da Fonte mudou de posição e passou a apoiar o impeachment após uma reunião ocorrida na noite de sábado. Assim, ele deixou o 1ª vice-presidente da Câmara sozinho na missão de angariar votos para a presidenta.
Integrantes do PP alegam que, mesmo com as articulações de Maranhão, a sigla dará no máximo oito votos contrários ao impeachment. Um deles é o do próprio ex-reitor da Universidade Estadual do Maranhão (Ueam). A sigla tem aproximadamente 50 parlamentares na Câmara e o acordo para que Maranhão articulasse a favor do governo foi uma costura do governador maranhense, Flávio Dino (PCdoB).
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