Brasileiros fazem ato pró-Dilma em Lisboa no dia da Revolução dos Cravos

Manifestação em Lisboa contra o golpe no dia 29 de março - Foto: Reprodução
Manifestação contra o golpe no Brasil realizada em frente à Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa no dia 29 de março – Foto: Reprodução

Cerca de cem brasileiros participarão nesta segunda-feira (25) de um ato em Lisboa em defesa da presidenta Dilma Rousseff e da democracia no Brasil. Portugal comemora hoje a Revolução dos Cravos com um desfile na avenida da Liberdade: “Junto com a Casa do Brasil, organizamos uma marcha pela democracia e vamos descer hoje [a avenida da Liberdade] junto com o desfile da Revolução dos Cravos. A gente quer que ela [Dilma] fique no poder”, disse Igor D’Angelis, de 29 anos, doutorando em ecologia humana e um dos coordenadores da manifestação.

A Revolução dos Cravos foi um movimento social que derrubou o regime ditatorial implantado em 1933 por Antônio de Oliveira Salazar (sucedido em 1968 por Marcelo Caetano) e restabeleceu a democracia no País.

A comunidade brasileira em Lisboa já organizou outras manifestações contra o golpe e em defesa da democracia. Uma delas ocorreu no dia 29 de março, diante da Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa, exatamente quando os ministros do STF Gilmar Mendes e Dias Tofolli e os senadores tucanos Aécio Neves e José Serra se preparavam para participar de um seminário naquela instituição.

Segundo Igor, o coletivo Andorinha, responsável pela articulação do protesto, surgiu da necessidade de refletir criticamente sobre a situação de crise política que o Brasil enfrenta. “É preciso que a comunidade portuguesa saiba que o que está em causa no Brasil é uma tentativa de golpe de Estado disfarçada de destituição”, diz o manifesto.

O grupo, que conta com 160 participantes em sua página do Facebook, reuniu-se pela primeira vez no dia 18 de março no Largo de Camões, quando aproximadamente cem pessoas compareceram para protestar. Igor disse que o ato foi organizado a partir do “boca a boca” e que, durante a discussão, os participantes perceberam a necessidade de se criar o coletivo.

* Com Agência Brasil


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