Cotado para o Ministério da Justiça, o secretário de Segurança do Estado de São Paulo, Alexandre de Moraes, classificou de “guerrilha” os atos contra o impeachment, promovidos por movimentos sociais ao longo da terça-feira (10).
Para Moraes os manifestantes não tinham razão para protestar. “Foram atos que não configuram uma manifestação porque não tinham nada a pleitear”, disse. “Tinham, sim, a atrapalhar a cidade. Eles agiram como atos de guerrilha.”
A ameaça veio na sequência: “Nós vamos identificar [os manifestantes] porque há atitude criminosas, inclusive colocando em risco outras pessoas, como no caso da 23 de Maio e em outros locais onde pneus foram queimados”, disse o secretário.
Manifestantes em pelo menos 17 Estados ocuparam na manhã de terça algumas das principais vias de suas capitais em protesto contra a destituição da presidenta Dilma Rousseff. São Paulo, Paraná, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Paraíba, Pernambuco, Bahia, Santa Catarina,Rondônia, Ceará, Espírito Santo, Amazonas, Piauí, Pará, Maranhão e Rio Grande do Norte, além do Distrito Federal.
Em São Paulo, a Marginal Tietê foi bloqueada nas imediações da ponte do Tatuapé. Mais cedo, os integrantes de movimentos sociais haviam interrompido o trânsito nos dois sentidos da Avenida 23 de Maio, próximo ao Terminal Bandeira, na Marginal Pinheiros, perto da ponte do Brooklin, e na Rodovia Hélio Schmidt, que dá acesso ao Aeroporto Internacional de Guarulhos.
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