Chefe da Casa Civil de FHC, Pedro Parente assume a presidência da Petrobras

Pedro Parente é o novo presidente da Petrobras. Foto: EBC
Pedro Parente é o novo presidente da Petrobras. Foto: EBC

 

Pedro Parente vai substituir Almir Bendine, nomeado em fevereiro do ano passado após a renúncia de Graça Foster. O novo presidente da Petrobras foi ministro do Planejamento, da Casa Civil e ministro interino de Minas e Energia no governo do presidente Fernando Henrique Cardoso.

No governo federal, também foi presidente da Câmara de Gestão da Crise de Energia de 2001/2002 e coordenou a equipe de transição entre os governos de FCH e do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Engenheiro de formação, Pedro Pullen Parente foi presidente e CEO da Bunge Brasil entre 2010 e 2014. Também já atuou como consultor do Fundo Monetário Internacional (FMI) e de secretarias estaduais.

Atualmente, é presidente do Conselho de Administração da BM&FBOVESPA, membro dos conselhos da SBR-Global e do Grupo ABC e sócio-diretor do grupo Prada de consultoria e assessoria financeira. Em 2012, foi apontado como uma das 100 personalidades mais influentes do Brasil na categoria construtores, segundo a revista Época.

Crise da Petrobras

Dívida de meio trilhão de reais, devassa na Lava Jato e investimentos à míngua. Para completar o pesadelo vivido pela Petrobras, uma crise internacional do petróleo. Com o preço da commodity no subsolo e produtores americanos decretando falência, lobistas ligados ao setor avançaram sobre a frágil base de sustentação do governo de Dilma Rousseff no Senado em fevereiro deste ano e saíram de lá com um projeto desastroso, que desfigurou a Lei da Partilha (12.351/2010) do pré-sal, loteando entre estrangeiros a exploração do único grande campo encontrado no mundo nos últimos 30 anos.

Para o presidente do Clube de Engenharia, Pedro Celestino, a campanha pelo loteamento do pré-sal combina com o perfil da diretoria da empresa, cujo então presidente, Aldemir Bendine, já comandou o Banco do Brasil. “Ela tem uma visão estritamente financeira. É a pior diretoria que esteve na Petrobras ao longo de sua história”, critica. “O que vemos é uma proposta que promoverá um retrocesso de 70 anos no País.”


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