Patrícia Medrado, ex-tenista brasileira, abriu a última mesa do dia “Craques contra o crack”. Quando competia, na década de 1980, a atleta ficou entre os 50 primeiros lugares do ranking da ATP. Hoje, ela está à frente do Instituto Patrícia Medrado, durante sua fala, a ex-tenista, falou da experiência do projeto junto ao programa Clube Escola, da prefeitura de São Paulo. A intenção, segundo ela, é levar o tênis para escolas públicas. Trabalhar para que o esporte seja uma opção para as pessoas.
Patrícia foi seguida do médico Ivan Braun. Psiquiatra, ele explicou cientificamente as razões que levam uma pessoa a se viciar. Discutiu, também, a eficácia de tratamentos que envolvem medicamentos químicos. “Os remédios não tem muita função no tratamento de viciados em cocaína e crack”, disse Braun. Segundo ele, a forma de recuperação mais eficaz é a terapia. “Quando a pessoa quer parar de usar, os médicos pedem para ela se livrar de tudo que lembre as drogas e esse é o primeiro passo”, explicou.
Edson Lapola, representante do judoca campeão, Aurélio Miguel, do Partido da República, contou um pouco sobre a atuação do atleta na Câmara de Vereadores de São Paulo. Lapola, disse acreditar que o esporte pode, sim, vencer as drogas. No entanto, as ações nessa área deveriam ser mais estatais, ou seja, oficias, e menos da sociedade. “O orçamento municipal é de 0,1% para o esporte, é muito pouco”, finalizou.
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