Novas mensagens apreendidas no celular do Léo Pinheiro, ex-presidente da OAS, podem comprometer outro ministro do governo interino de Michel Temer, desta vez o do Turismo, Henrique Eduardo Alves. Segundo o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, o peemedebista do Rio de Janeiro recebeu propina da OAS em troca da oferta de benefícios na Petrobras.
As afirmações de Janot estão no inquérito pedido por ele ao Supremo Tribunal Federal (STF) no qual ele argumenta que Alves pode ter utilizado o dinheiro de propina em sua campanha derrotada para o governo do Rio Grande do Norte, em 2014.
É a primeira vez que o procurador-geral relaciona o dinheiro supostamente recebido por Alves aos escândalos na Petrobras, informa o jornal Folha de S.Paulo. “Houve, inclusive, atuação do próprio Henrique Eduardo Alves para que houvesse essa destinação de recursos, vinculada à contraprestação de serviços que ditos políticos realizavam em benefício da OAS”, escreveu Janot.
Segundo o jornal, houve ao menos oito pedidos de recursos para Alves entre os dias 10 e 23 de outubro de 2014 feitos por Pinheiro, o responsável pela gravação, e o presidente afastado da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, também do PMDB carioca.
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