Joseph Blatter não dá chute no traseiro mas reclama muito do Brasil

Mais um capítulo da novela mexicana envolvendo a Fifa e o Governo Brasileiro. Dessa vez foi o “chefão” da entidade máxima do futebol, Joseph Blatter, quem se posicionou de forma dura contra o atraso e aparente falta de organização com que o Brasil está lidando com a organização da Copa do Mundo de 2014. O curioso é que o próprio havia rasgado elogios ao País semanas atrás, quando Jerome Valcke, Secretário Geral da Fifa, fez declaração no mínimo deselegante, afirmando que “o Brasil mereceria um chute no traseiro por conta dos atrasos”. Na ocasião, Blatter trabalhou como um “bombeiro”, apagou o incêndio e tratou de inflar o ego ferido do Ministro do Esporte, Aldo Rebelo, e de outros políticos ligados a organização do mundial.

Nessa sexta-feira, dia 30 de março, no último dia da reunião do comitê executivo da Fifa, em Zurique, Suíça, Blatter demonstrou até certo nervosismo em relação aos atrasos na melhoria infraestrutural de nossas cidades sedes. Segundo ele, o evento será uma tragédia se determinada cidade não conseguir, por exemplo, abrigar a alta demanda de turistas em seus hotéis durante a Copa. A adequação dos aeroportos também preocupa o dirigente. Ele falou que a aprovação da tão comentada Lei Geral da Copa, não resolve praticamente nada. “Agora é a hora de o Brasil parar de falar e começar a agir!”, enfatizou ele.

Faltando pouco mais de dois anos para o início da grande festa do futebol no Brasil, muita coisa precisa ser feita. Se um “chute no traseiro” é muito pesado e ofensivo, um puxão de orelha viria a calhar.


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