Apesar da queda de três ministros em pouco mais de um mês de mandato presidencial interino, o setor privado começa a adotar uma postura condescendente com o governo “em nome de seus projetos na economia”, informa o jornal Folha de S.Paulo.
Depois das críticas do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), e de parte do governo Michel Temer à postura do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, – ameaçado até de impeachment – empresários e o sistema financeiro passaram a ecoar, nos bastidores, o desejo de por uma pá de cal sobre a Operação Lava Jato.
A avaliação de parte empresariado é que a Polícia Federal deve dar sinais de que a Lava Jato precisa acabar para que a economia brasileira volte a crescer. Ainda segundo o jornal, enquanto os investigadores elogiam a atuação da Justiça em Curitiba, onde quem despacha é Sergio Moro, Janot é persona non grata.
A principal reclamação é ao pedido de prisão feito pelo procurador-geral à cúpula do PMDB, que estaria comprometida justamente em colocar um ponto final na Lava Jato. Para eles, embora haja percalços, Temer está avançando nas reformas, todas apoiada por boa parte do PIB nacional.
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