Abdelmassih é indiciado por mais 37 crimes sexuais cometidos entre 1990 e 2008

Foto: Secretaria Nacional De Antidrogas do Paraguai
Foto: Secretaria Nacional De Antidrogas do Paraguai

O ex-médico Roger Abdelmassih, 72, foi novamente indiciado por outras 37 pacientes que o acusam de estupro e manipulação genética irregular. Abdelmassih cumpre pena de 181 anos de encarceramento no Presídio de Tremembé, por ter cometido estupro, atentado violento ao pudor e atos libidinosos contra outras 37 clientes, entre 1995 e 2008. Segundo a polícia, seriam ao todo 74 vítimas. 

De acordo com informações do G1, as mulheres acusam o ex-geneticista de abuso sexual e irregularidades médicas. Os crimes teriam ocorrido em duas clínicas de reprodução humana localizadas em bairros nobres da capital paulista. Pelo menos 30 mulheres relataram terem sido beijadas e acariciadas à força. 

Histórico
Os escândalos começaram a vir à tona em 2008. O ex-médico foi indiciado em junho de 2009 por estupro e atentado violento ao pudor. Foi preso durante 4 meses e recebeu do STF o direito de responder ao processo em liberdade. A denúncia apontou que Abdelmassih havia cometido estupro em 39 pacientes, mas as vítimas o acusavam de 56 crimes sexuais. Em novembro de 2010, foi condenado a 278 anos de reclusão por 48 ataques a 37 vítimas entre 1995 e 2008. Um habeas corpus do STF o manteve em liberdade. 

Em 2011, a Justiça revogou o habeas corpus e decretou sua prisão. Depois de três anos foragido, o ex-geneticista foi encontrado no Paraguai pela Polícia Federal, em agosto de 2014. Ele sempre negou os crimes. 

Além de estupro, Abdelmassih também responde por crimes de manipulação genética, classificados como Biossegurança. Segundo a polícia, ele também é investigado por sonegação fiscal. 

Com informações do G1


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