Em entrevista à revista francesa L’Express, a presidenta afastada, Dilma Rousseff, afirmou que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva será candidato à Presidência em 2018.
Segundo dilma, a candidatura do ex-presidente é a “razão principal do golpe” de Estado: “Prevenir que o Lula se apresente à Presidência. Hoje em dia, apesar de todas as tentativas de destruir a sua imagem, Lula continua entre as pessoas mais amadas. Eu posso te dizer que ele vai se apresentar na próxima eleição”, disse.
Questionada sobre seu possível afastamento definitivo, Dilma se disse injustiçada, negou que tenha cometido crime de responsabilidade, mas que apenas aprovou quatro decretos para créditos suplementares a fim de financiar, principalmente, hospitais. “Não sou o primeiro presidente a agir assim. O Fernando Henrique Cardoso aprovou 23 decretos similares. Na verdade, [a acusação] é apenas um pretexto.”
Dilma disse que não sabia sobre o esquema de corrupção na Petrobras e criticou os grampos divulgados pelo juiz federal Sergio Moro. “Não importa o país do mundo, divulgar o registro de uma conversa do chefe de Estado seria um crime.”
Sobre a queda de três ministros do governo interino por corrupção, ela disse que “é grave”.
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