“O cinema começa com D.W. Griffith e termina com Kiarostami.” A frase é de Jean-Luc Godard, sobre Abbas Kiarostami, o maior expoente do cinema iraniano, morto na segunda-feira (4) aos 76 anos. O cineasta tratava de um câncer gastrointestinal em Paris desde março. Foi lá que ele morreu depois de passar por diversas cirurgias.
Vencedor da Palma de Ouro por Gosto de Cereja, de 1997, o diretor produziu por longos 40 anos. Ele nasceu em Teerã, onde ficou até a Revolução Iraniana, em 1979. Os fundamentalistas islâmicos censuraram dois de seus filmes. Além de Gosto de Cereja, proibiu Gozaresh (1977), que chegou a ser destruído.
No Brasil, ficou conhecido em 1994, depois da Mostra Internacional de Cinema de São Paulo, cidade que visitou por quatro vezes. Em 2012, foi à Mostra mesmo com um problema na coluna e veto médico.
Sua produção cinematográfica deve ficar maior em 2017, ano previsto para a estreia de 24 Frames, filme baseado nas produções de 24 minutos que o cineasta vinha se dedicando nos último anos.
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