O Ministério da Cultura voltou atrás e não vai mais exonerar a presidenta da Cinemateca Brasileira, Olga Futemma, nem outros quatro técnicos da instituição cujas demissões haviam sido publicadas no Diário Oficial da União (DOU). Segundo a pasta, a recondução se deve ao fato de os então exonerados possuírem competências técnicas dificilmente encontradas em outros integrantes do corpo funcional.
Na última terça-feira (26), foram publicadas no DOU as exonerações de 81 ocupantes de cargos comissionados no Minc, entres eles Olga Futemma e o diretor do Museu Vila-Lobos, o maestro Wagner Tiso Veiga, que também integra o Conselho Curador da Empresa Brasil de Comunicação (EBC).
O ministro da Cultura, Marcelo Calero, negou que as baixas tiveram motivação política, alegando que estava atendendo a uma reivindicação da sociedade de substituir os ocupantes dos cargos por servidores de carreira.
No sábado (30), o ministério informou, por meio de nota, que tornará sem efeito a exoneração de Olga Futemma por ela ter “se destacado na gestão deste imprescindível órgão de preservação da memória de nosso audiovisual”. Ela é servidora de carreira aposentada do ministério, no qual ingressou em 1984. A Cinemateca Brasileira é responsável pela preservação da produção audiovisual brasileira.
Em substituição a Olga, Calero havia nomeado Oswaldo Massaini Filho para a diretoria da Cinemateca Brasileira. Ele é acusado de crime de estelionato, e sua indicação recebeu fortes críticas de pessoas ligadas à área da Cultura.
*Com Agência Brasil
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