Capitalismo em xeque

Influente nome do pensamento de esquerda, o filósofo esloveno Slavoj iek integrou, recentemente, os debates do III Congresso de Jornalismo Cultural, em São Paulo. Defensor de que vivemos uma nova fase do capitalismo – onde o discurso de ofensiva geopolítica de países como os EUA ruiu de vez após a crise mundial de 2008 -, iek vê na perenidade dos conceitos comunistas e na necessidade de reinventá-los saídas para a superação de um colapso global. Primeiro Como Tragédia, Depois como Farsa, Slavoj iek, Boitempo Editorial, 136 páginas

Guerra e paz

A partir de Americana, seu romance de estreia de 1971, o ítalo-americano Don DeLillo, nascido em 1936 no Bronx, Nova York, vem produzindo uma ficção que exorciza alguns fantasmas de seu país, como a Guerra Fria e a paranoia das violentas ações antiamericanas, retratadas em Homem em Queda(2007), sobre os atentados de 11 de setembro de 2001. Em Ponto Ômega, DeLillo polariza sua engenhosa narrativa em dois personagens distintos, um pacífico aspirante a cineasta e um ex-estrategista do Pentágono. Ponto Ômega, Don DeLillo, Cia. das Letras, 104 páginas

Radiografia política

Presidente da Sociedade Brasileira dos Pesquisadores e Profissionais de Comunicação e Marketing Político (Politicom) e pós-doutorado em Comunicação Social pela Universidade Federal Fluminense (UFF), Adolpho Queiroz promove, em 19 artigos, uma profunda análise da evolução estratégica e dos expedientes, frequentemente sórdidos e antiéticos, adotados nas campanhas presidenciais brasileiras, desde a instituição da República Federativa, em 1889. No Espaço Cênico da Propaganda Política, organização Adolpho Queiroz, Editora Papel Brasil, 332 páginas

Viagem à Sardenha

Em Sardenha Como uma Infância, o romancista e grande tradutor italiano Elio Vittorini – célebre por seu libelo antifascista Conversa na Sicília, também lançado pela Cosac Naify – promove um passeio atípico pela ilha do Mar Mediterrâneo. Em vez de ancorar a narrativa em primeira pessoa nas milenares tradições culturais da Sardenha, Vittorini furtivamente integra o cotidiano de homens, mulheres, crianças e turistas para esmiuçar a vida idílica na ilha. Sardenha Como uma Infância, Elio Vittorini, Cosac Naify, 128 páginas

Cioran secular

Dois mil e onze marca o centenário de nascimento do filósofo romeno Cioran, e a Rocco aproveita para relançar uma série de títulos, como Breviário de Decomposiçãoe História e Utopia. Inédito no País, Os Inconvenientes de Ter Nascidoengrossa a lista. Primeiro título escrito em francês por Cioran, Breviário de Decomposiçãoalterna poesia e prosa em busca da gênese das diversas manifestações de fanatismo desencadeadas pela humanidade. Breviário de Decomposição, 224 páginas, e História e Utopia, 128 páginas, E.M. Cioran, Editora Rocco

Escrete de Ouro

Lançado em um 1965, Gigantes do Futebol Brasileirotornou-se um clássico, mas causou furor entre velhos jornalistas, como o célebre João Saldanha, que ficou indignado com as ausências de Ademir e Didi na seleção dos 13 maiores craques do País. Para evitar novas discórdias, o relançamento da Civilização Brasileira, vem acrescido de seis nomes das novas gerações, entre os quais, unanimidades, como o baixinho Romário e o fenômeno Ronaldo. Gigantes do Futebol Brasileiro, João Máximo e Marcos de Castro, Editora Civilização Brasileira, 464 páginas


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