Confira as exposições selecionadas pela ARTE!Brasileiros


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Obra que integra a instalação “Pai dos Burros”. Foto: Divulgação
Pai dos Burros, instalação dos artistas Teresa Berlinck e Julio de Paula, Oficina Cultural Oswald de Andrade, São Paulo, de 20/08 a 8/10

Quais formas a cultura tradicional ganha na contemporaneidade? Como se transmite, hoje, esse conhecimento?  Fundada nestas indagações, a instalação Pai dos Burros, dos artistas Teresa Berlinck e Julio de Paula, reúne 400 desenhos e uma peça sonora que revisitam e recriam o Dicionário do Folclore Brasileiro, de Luís da Câmara Cascudo, contrapondo-o à memória contemporânea e à Internet. Referência até hoje. a obra publicada por Cascudo reúne tradições culturais de todo o País, desde músicas,danças até comidas e indumentárias.

“A Flor do Velho” de Ayrson Heráclito. Foto: Divulgação

Pérola Negra,  individual de Ayrson Heráclito na Galeria Blau Projects, São Paulo, de 20/08 a  24/09

Com cinco fotografias e uma vídeo-instalação inédita desenvolvida especialmente para a ocasião, a Blau Projects abre a exposição Pérola Negra, do artista baiano Ayrson Heráclito. A mostra traz obras de duas séries distintas do artista, Buruburu e Agbê Vodun, expostas simultaneamente pela primeira vez. Ayrson também apresenta a performance Buruburu -realizada recentemente em Berlim, na Alemanha- durante a mostra. Com forte influência das religiões e da cultura afro-brasileira, Ayrson analisa questões ritualísticas, simbólicas e mitológicas ao trabalhar com o tema do sagrado em sua arte.

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Fotografia de Valdir Cruz que integra a exposição

Cruz IMAGO – O Olhar do Sabiá, individual de Valdir Cruz no Museu Oscar Niemeyer, Curitiba, de 19/08 a 4/12

Vivendo em Nova Iorque desde 1978, o fotógrafo Valdir Cruz expõe agora em Curitiba o resultado de um trabalho desenvolvido ao longo de mais de 30 anos no Estado do Paraná. Com curadoria de Rubens Fernandes Junior, a mostra trata de três temas – que se transformaram em três livros – todos relativos ao Paraná: Catedral Basílica de Nossa Senhora da Luz dos Pinhais (1991 a 1993), com 30 obras; o ensaio O caminho das águas (1994 a 2005) possui 14 fotografias; e o ensaio Guarapuava(1982 – 2011), composto por 36 fotografias da cidade natal do artista, que juntos somam um total de 80 imagens.

Obra de Eli Bacelar da Silva. Foto: Divulgação


13ª Bienal Naïfs do Brasil, Sesc Piracicaba, de 19/08 a 27/11

Com o tema Todo mundo é, exceto quem não é, a 13a Bienal Naifs traz 126 obras de 86 artistas de todas as regiões do País que retratam cenas da vida cotidiana com sofisticada simplicidade. A curadoria é de Clarissa Diniz, Claudinei da Silva e Sandra Leibovici que analisaram 948 trabalhos de 474 inscritos, vindos de 25 estados brasileiros.  “O título da Bienal contém um desafiador convite à inclusão e à aceitação mais radical desse outro que nos é apresentado a partir dessas manifestações de caráter artístico”, afirma o curador Claudinei da Silva.

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“Prédios de São Paulo” fotografia de Emiliano Hagge

Planalto: 60 anos de cor em São Paulo, Edifício Planalto, São Paulo, até 3/09

Com curadoria de
Felipe Grifoni, a exposição Edifício Planalto: 60 anos de cor em São Paulo,  apresenta desde os desenhos iniciais do prédio e fotografias antigas, vindas do acervo da família de João Artacho Jurado, autor do projeto, incluindo imagens cedidas por moradores e colaboradores, até fotografias profissionais, de Emiliano Hagge. Também serão exibidos móveis cujo desenho é atribuído ao autor do prédio. A mostra tem por objetivos explicitar a importância do edifício para a cidade de São Paulo, sendo um dos ícones que representam a expansão do centro antigo.

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“Binóculos”, Floriano Romano. Crédito: Mario Grisolli


Muro de Som, projeto de Floriano Romano, Centro Municipal Parque das Ruínas, Rio de Janeiro, até 25/09

Muro de som é o projeto do artista Floriano Romano, sob curadoria de Guilherme Bueno, idealizado especialmente para o Centro Cultural Municipal Parque das Ruínas, no bairro de Santa Teresa, centro do Rio. O artista constrói um ambiente sonoro  – uma casa sonora – através dos seguintes trabalhos:  duas Cúpulas Sonoras que contam a história de mundos possíveis; três Espreguiçadeiras , um Muro de Som com 32 alto-falantes e três Binóculos Sonoros que ficam no ponto mais alto do prédio.

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Fotografia de Andre Nacli


Pós-Poste, individual de André Nacli, no Museu de Fotografia de Curitiba, até 25/09

Com curadoria de Eder Chiodetto, a exposição Pós-Poste, apresenta uma instalação fotográfica de André Nacli, pensada especificamente para o espaço. Estudando características da história da produção da capital paranaense, sua cidade natal, o artista entrou em contato com uma arquitetura que se formou a partir de antigos postes de luz da Copel. A Unilivre e o Bosque Alemão são algumas das construções que empregam essa técnica local. Nacli passou a fotografar essas locações há dez anos e constituiu um amplo acervo acerca desses “pós-postes”. Uma seleção de 17 imagens dessa investigação compõe a mostra.

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Série “Extremo Norte e o Norte no Sul” de Georgia Kyriakakis, Crédito: Mario Fischer


Raid 8, coletiva na Galeria Raquel Arnaud, São Paulo, até 02/10

A mostra reúne quatro artistas representados pela galeria – Carla Chaim, Carlos Nunes, Ding Musa e Geórgia Kyriakakis – e convidados – o japonês Takashi Kuribayashi, os espanhóis Raúl Díaz Reyes e Iñaki Domingo e o português Tiago Mestre. Os artistas produziram suas obras em São Paulo, durante residências artísticas que antecederam a exposição, o que traz um caráter experimental e de ocupação da galeria. Com curadoria de Jacopo Crivelli Visconti, a mostra nasceu da vontade de experimentar novas formas de organização.

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Fotografia de Yuri Dojc


Last Folio – Preservando Memórias
, Unibes Cultural, São Paulo, até 22/10

A exposição apresenta 57 imagens selecionadas pelo renomado fotógrafo Yuri Dojc, que passou anos rastreando os que seriam, possivelmente, os últimos testemunhos da cultura histórica judaica na Eslováquia – primeiro por conta própria e, em seguida, a partir de 2005, com a cineasta Katya Krausova. O resultado são imagens comoventes de preservação da memória, como edifícios abandonados e livros deixados para trás, assim como retratos de sobreviventes do regime nazista. Neste ponto, a exposição se conecta com muitos desses sobreviventes, que vieram para o Brasil e hoje formam uma grande comunidade no país.

 

 



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