O número de mortos no terremoto que atingiu ontem a Itália aumentou nesta quarta-feira (25) para 247, informa a agência France Presse. Anteriormente, foram anunciadas 250 vítimas fatais e 368 feridos. O número exato de desaparecidos ainda é desconhecido.
O jornal italiano La Repubblica informou que, na noite passada, houve 60 réplicas do tremor principal, a mais forte de magnitude 4,5. No total, de acordo com a publicação,houve pelo menos 300 eventos sísmicos nas últimas 24 horas.
Ontem à noite, o primeiro-ministro italiano Matteo Renzi se encontrou com equipes de resgate na área afetada pelo terremoto. “Nenhuma família, nenhuma cidade, nenhuma aldeia será abandonada”, prometeu ele.
Renzi avisou que provavelmente o número de mortos ainda aumente. Três áreas foram gravemente afetadas pelo terrEmoto: Lazio, Úmbria e Marcas. O Conselho de Ministros italiano convocou uma reunião de emergência para a coordenação dos trabalhos de busca e salvamento.
Refugiados ajudam
Vinte refugiados abrigados em uma estrutura em Monteprandone, na região de Marcas, partiram para trabalhar como voluntários em Amandola, uma das cidades da Itália atingidas pelo terremoto. “Foram eles que pediram para dar uma mão neste momento trágico para a região que os abriga”, afirmou Paolo Bernabucci, dirigente do Grupo de Solidariedade Humana, órgão criado para atender milhares de pessoas que pedem refúgio no país todos os anos.
A Itália é um dos principais focos da crise migratória que afeta a Europa, resgatando todos os dias dezenas de pessoas de embarcações superlotadas no Mar Mediterrâneo. Os imigrantes que se disponibilizaram a ajudar em Amandola são todos do norte da África.
O presidente da Itália, Sergio Mattarella, afirmou que o país passa por um “momento de dor e de apelo à responsabilidade comum”. “O meu primeiro pensamento vai às vítimas desse devastador abalo que atingiu parte do território nacional”, disse ele.
Ele destacou que é preciso “usar todas as forças” para salvar vidas, curar feridos e oferecer as melhores condições possíveis aos desabrigados. “Depois, será necessário um rápido esforço para garantir a reconstrução dos centros destruídos e a retomada das atividades produtivas”, finalizou.
*Com Agência Brasil
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