Em sua primeira reunião ministerial, o recém-empossado Michel Temer falou de pautas que, para ele, devem ser votadas o quanto antes no Congresso: o teto de gastos públicos, a reforma da Previdência e a reforma trabalhista – que o presidente preferiu chamar de “adequação na relação entre empregado e empregador”. O teto de gastos públicos, que seriam congelados pelos próximos 20 anos, deve ser votado ainda neste ano, disse Temer.
O peemedebista disse também que há governos que não gostam que seus ministros deem entrevista, se referindo à ex-presidenta Dilma Rousseff, mas que ele incentiva esse tipo de comportamento: “Tem que falar sobre o trabalho que cada um está fazendo em suas respectivas áreas. Só peço que falem do governo federal, não é uma ação individual de cada um. Temos que publicizar o governo”.
Temer aconselhou os ministros a mostrarem que o governo foi bem recebido pela população: “Temos que mostrar que fomos recebidos com entusiasmo, alegria cívica. Temos que repercutir isso e mostrar que não é um vice-presidente assumindo e sendo rechaçado, muito pelo contrário”.
O presidente também disse que agora o governo não aceitará mais ser chamado de “golpista”: “Fomos discretos até agora, mas agora as coisas se resolveram. Não vamos mais levar desaforo para casa. Isso aqui não é brincadeira. Tem que dizer: ‘Golpista é você, que quer romper com a Constituição’. Querem dizer que houve um golpe no Brasil, sendo que houve ampla defesa, 40 testemunhas de cada lado. Falou, a gente tem que responder”.
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