Adornos do Brasil Indígena: Resistências Contemporâneas, Sesc Pinheiros, São Paulo, até 8/01/2017
A exposição exibe um conjunto de 201 peças entre objetos e documentos indígenas preservados no Museu de Arqueologia e Etologia (MAE) da USP, além das obras de artistas contemporâneos como Bené Fonteles, Carlos Vergara, Claudia Andujar, Lygia Pape e Paulo Nazareth. O conceito curatorial, elaborado pelo MAE e Moacir dos Anjos, volta-se para a divulgação de artefatos indígenas de diferentes etnias e proposição de interlocuções entre esses artefatos e obras de arte contemporânea, inspiradas nas vivências indígenas e preocupadas com as questões que envolvem as respectivas sobrevivências
Fundação, individual de Tiago Mestre organizada pelo Paço das Artes no Museu da Imagem e do Som, São Paulo, até 16/10
A exposição Fundação de Tiago Mestre foi selecionada para a Temporada de Projetos 2016. Em um conjunto de esculturas em gesso brancas, com raros detalhes coloridos, o artista problematiza questões relacionadas à formação da história e da identidade da capital paulista, a partir do contexto do patrimônio arquitetônico. Mestre aborda esta questão a partir de três momentos-temporais: o descobrimento e colonização do Brasil, a comemoração dos 400 anos de São Paulo em 1954 e o momento atual.
Prêmio Pipa 2016, Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, até 13/11
A exposição apresenta a obra dos quatro artistas finalistas do Prêmio Pipa: Clara Ianni, Gustavo Speridião, Luiza Baldan e Paulo Nazareth. Luiza Baldan apresenta a videoinstalação Perabé, uma narrativa contemporânea sobre São Paulo. Já Gustavo Speridião exibe a pintura-instalação Fora (leia mais sobre a obra em matéria da ARTE!Brasileiros). Clara Ianni mostra a videoinstalação Círculo e Paulo Nazareth, a instalação Produtos de genocídio, que reflete sobre o extermínio de populações indígenas.
Anri Sala: o momento presente, Instituto Moreira Salles, Rio de Janeiro, até 20/11
A mostra Momento Presente traz ao Brasil conjunto significativo da obra lírica e política do artista albanês Anri Sala. É um total de 15 trabalhos, dele que é um dos nomes mais expressivos da arte contemporânea, cuja trajetória de sucesso em festivais de cinema e bienais revelou ao mundo um olhar em descompasso com a perspectiva acelerada do mundo ocidental. O artista apresenta conjunto de obras que dialogam com a arquitetura modernista da mansão dos Moreira Salles, hoje um espaço para a preservação e difusão da fotografia. Leia matéria publicada na 36a edição da ARTE!Brasileiros.
Retumbante Natureza Humanizada, Museu do Estado do Pará, Belém, até 17/11
Com mais de 100 imagens inéditas, o fotógrafo Luiz Braga apresenta a exposição Retumbante Natureza Humanizada, com curadoria de Diógenes Moura, no Museu do Estado do Pará (MEP), em Belém. São fotografias selecionadas de seu arquivo, realizadas entre 1976 e 2014, e que mostram a unidade e a essência da sua produção, a partir de retratos do homem da Amazônia. Não se trata de uma retrospectiva da carreira de Braga, mas da seleção de obras que apresentam no espectro do tempo o percurso do olhar do artista.
Processos e deslocamentos: a constituição de uma coleção de arte contemporânea e as práticas artísticas em residência, Museu de Arte Brasileira da FAAP, São Paulo, até 3/12
A exposição Processos e deslocamentos: a constituição de uma coleção de arte contemporânea e as práticas artísticas em residência é a primeira que reúne obras do acervo do Museu de Arte Brasileira incorporadas a partir das doações de artistas que passaram pela Residência Artística FAAP. Ao todo, são 40 trabalhos em diversos formatos de Lara Almarcegui, Vânia Sommermeyer, Nuno Barroso, André Hauck e Camila Otto, Bruno Cidra, Lara Morais, Nelson Crespo, Victor Florido, João Paulo Racy, entre outros.
Campos de Preposições, Sesc Ipiranga, São Paulo, até 4/12
O Sesc Ipiranga apresenta a exposição Campos de Preposições, idealizada pelo coletivo multidisciplinar O grupo inteiro. A mostra propõe uma reflexão sobre os modos de convivência a partir das relações entre as pessoas, a esfera pública, os objetos, as histórias, a política atual e as vizinhanças. A mostra ocupa áreas de convivência da unidade e do bairro do Ipiranga – como o Monumento à Independência do Brasil –, com instalações, performances e oficinas realizadas em parceria com artistas convidados, como Elizabeth Wright e Anthony Davies.
Arte à mão armada, na Chácara Lane e na Capela do Morumbi, São Paulo, até 8/1/2017
A exposição Arte à Mão Armada propõe um panorama de 50 anos de trabalho da artista Carmela Gross. Desde a década de 1960, Gross se dedica a trabalhos em que a presença da cidade e seus elementos de funcionamento e construção se repetem. A mostra apresenta cerca de 50 obras, entre históricas e inéditas, além de extensa documentação nunca exposta sobre o processo criativo da artista.
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