Viva!
Dezesseis anos após o incrível Ultrapássaro, Dante Ozzetti surge com seu segundo trabalho. Gestado a partir da convivência com a cantora do Amapá Patrícia Bastos e coproduzido com Du Moreira, que trouxe um enfoque eletrônico, o CD é um panorama dos ritmos amazônicos (lundu, boi, vaqueiro Mazagão, etc.) e conta com o piano de Heloisa Fernandes, a flauta de Marta Ozzetti, sopros, orquestra de cordas e convidados. Valeu a espera. Obrigado, Dante! Dante Ozzetti – Amazônia Órbita (Circus)
Esmero
Em seu CD de estreia, Joana Garfunkel cantou o Brasil profundo de Guimarães Rosa, em um trabalho desenvolvido por mais de uma década ao lado do pai, o veterano Jean G., sob o nome de Canto Livre. Aqui, neste seu Curruira, ela dá voz a Caetano, Milton, Chico e Edu, além de canções de sua autoria e do uruguaio Leo Masliah. A seu redor, Sergio Reze, bateria, Sylvinho Mazzucca. Jr., baixo, e Swami Jr., no violão de sete cordas, produção e arranjos. Garantia de qualidade. Joana Garfunkel –
Curruira (Tratore)
Atenta e forte
A paraense Aíla, em seu segundo disco, deixou a fuleragem e o amor de lado e partiu para falar do hoje, “em que está tudo rápido”. Produzida por Lucas Santanna, que chamou Caetano Malta, guitarra, João Leão, teclado, João Deogracias, baixo, e Arthur Kun, bateria, Aíla não dá moleza. Regravou Siba, chamou Manoel Cordeiro para mais guitarras, Chico César para apimentar e ainda disponibilizou no YouTube uma música para ocupações, Faixa extra. Aíla – Em Cada Verso um Contra-Ataque (independente).
Apuro técnico
Com o nome tirado da canção de Itamar Assumpção e Marta Amoroso, Os Amanticidas também cortejam Paulinho da Viola e Jards Macalé, Demônios e Adoniran, misturando crônica social com apuro técnico. O grupo é formado por Alex Huszar (baixo e voz), João Sampaio (guitarra, cavaquinho, bandolim), Joera Rodrigues (bateria) e Luca Frazão (violão de sete cordas). Paulo Lepetit produziu o disco, que tem a participação de Tom Zé e Arrigo Barnabé. Os Amanticidas – Os Amanticidas (independente)
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