Mergulhadores já não precisam mais se molhar para descobrir alguns dos naufrágios mais notáveis da história a medida que tanques de oxigênio e nadadeiras são substituídos por robôs subaquáticos.
Uma empresa canadense, a Deep Trekker, faz bots submarinos e desde sua criação em 2010, os robôs se tornaram um padrão na indústria de aquicultura. Porém, segundo Sam Macdonald, presidente da Deep Trekker, essa não era a intenção original. “Uma noite eu deixei cair uma lanterna do meu barco e comecei a pensar em um robô subaquático com o qual poderíamos fazer coisas, incluindo recuperar itens perdidos, mas também para explorar todos esses destroços de navios”, disse Macdonald.
Macdonald teve a chance de cumprir seu desejo neste ano, quando um dos clientes de Deep Trekker o convidou para uma expedição para explorar o USS Arizona, 75 anos depois de ter sido afundado durante o ataque a Pearl Harbor. Com a ajuda do robô, Macdonald e sua equipe foram capazes de explorar partes do navio que de outra forma seria inacessível. “Pegamos o ROV e entramos no principal buraco da bomba, a bomba que eles acreditam ser responsável pelo naufrágio do navio. Nós colocamos o ROV naquele buraco e testemunhamos em primeira mão uma parte da infraestrutura desmoronada”, disse Macdonald.
Juntou-se à equipe um dos seis sobreviventes do que era o USS Arizona, que ganhou a pocssibilidade de “visitar” a cabine do almirante, uma parcela do navio que fora proibida a ele. Macdonald diz que os robôs submarinos também foram usados para explorar o HMS Erebus, um dos navios utilizados por Sir John Franklin em 1845, quando ele partiu de Inglaterra em busca de uma passagem ao noroeste através do Ártico do Canadá.
De acordo com o depoimento oral, o navio ficou preso no espesso gelo do Ártico e nunca chegou ao seu destino final. Dois anos após a descoberta do Erebus, os exploradores encontraram o segundo navio da expedição: o HMS Terror. Macdonald diz que eles estarão explorando esse navio este verão.
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