Confira as exposições indicadas pela ARTE!Brasileiros

“Identidade Ignorada”, Carlos Zílio. Foto: Divulgação
“Identidade Ignorada”, Carlos Zílio. Foto: Divulgação


Carlos Zilio 1973/1977
, galeria Raquel Arnaud, São Paulo, de 5/11 a  14/01/2017

A mostra reúne cerca de vinte trabalhos realizados pelo artista Carlos Zílio durante a ditadura militar. Participante das principais exposições brasileiras da década de 1960, entre elas Opinião 66 e Nova Objetividade Brasileira, ambas no MAM-RJ, Zilio deixou a arte para se dedicar à luta armada, até ser preso, em 1970, e passar dois anos encarcerado. Ao sair da cadeia, o artista retoma sua produção com uma outra perspectiva. “Seus trabalhos, a partir de então, mantêm o teor crítico, mas o enfoque muda. Tornam-se ainda mais secos”, aponta o professor de história da arte Guilherme Bueno. São justamente as obras desse período que foram selecionadas pela crítica Luisa Duarte, responsável pela curadoria da exposição. 

“México” (2016), Marina Rheingantz. Foto: Divulgação
“México” (2016), Marina Rheingantz. Foto: Divulgação

 

Terra Líquida, individual de Marina Rheingantz na galeria Fortes Vilaça, São Paulo, de 5/11 a 22/12

Na exposição, a artista Marina Rheingantz apresenta pinturas inéditas de formatos variados, de muito grandes a bem pequenos, que operam no limiar da figuração. São paisagens mínimas que remetem a falésias, serras, mares, charcos, campos e terras caipiras, lugares visitados e inventados que se descolam do real e incorporam a geometria e a textura da pintura.Em Terra Líquida (2016), trabalho que dá nome à mostra, emaranhados de poças d’água unificam a tela e criam caminhos entre elementos reconhecíveis que sugerem um clube hípico.

 Sem Título (199), Geraldo de Barros. Foto: Divulgação
Sem Título (199), Geraldo de Barros. Foto: Divulgação

Geraldo Industrial, individual de Geraldo de Barros, na Luciana Britto Galeria, São Paulo, de 5/11 a 01/12

A exposição, idealizada por Fabiana de Barros e Lenora de Barros, traz um panorama da produção do artista Geraldo de Barros que transitou pelos mais diversos campos de expressão da arte, como pintura, fotografia e o design de móveis. A mostra apreenta obras icônicas do artista, como um conjunto de fórmicas que fazem parte da série Jogos de dados, exibida pela primeira vez na Bienal de Veneza de 1986 e pertencentes a coleção do Museu de Artes Visuais da Unicamp, em Campinas. Também serão exibidos desenhos preparatórios relativos à obras realizadas nas décadas de 1980 que compõem a coleção de Inhotim.

“Balanço”, Eduardo Berliner. Foto: Divulgação
“Balanço”, Eduardo Berliner. Foto: Divulgação

Corpo em Muda, individual de Eduardo Berliner na Casa Triângulo, São Paulo, de 5/11 a 23/12

A mostra é composta por pinturas inéditas de grandes formatos, criadas nos últimos anos. O título é uma homenagem ao livro A desumanização, do escritor português Valter Hugo Mãe, que narra a história de duas irmãs gêmeas, Sigridur e Halla. A primeira morre aos 12 anos. Halla passa a viver, portanto, sem a sua “metade”. A maneira como sua família lida com o luto é o fio condutor da publicação, rica em cenas mentais de crueldade e masoquismo. Essas imagens  reaparecem nas obras que Eduardo Berliner exibe, como membros humanos que se ligam a um balanço ou partes que confluem para formar rostos reconstruídos.

“Paisagens Impossíveis III”, Carla Chaim. Foto: Divulgação
“Paisagens Impossíveis III”, Carla Chaim. Foto: Divulgação


My Body Is a Cage
, galeria Luciana Caravello, Rio de Janeiro, até 3/12

 Com curadoria de Raphael Fonseca, a exposição retira seu título de uma música homônima da banda canadense Arcade Fire, que reflete sobre a inevitável prisão à qual todos os humanos estão condicionados biologicamente: o seu próprio corpo. A partir da canção, a mostra lança luz sobre essa relação entre corpo, aprisionamento físico e possibilidade de libertação mental por meio de diálogos estabelecidos entre artistas que trabalham com linguagens diferentes. Carla Chaim, Daniel Lannes, Eduardo Montelli e Virgínia de Medeiros são alguns dos artistas que participam da mostra.

“Atlântico”, Arjan Martins. Foto: Divulgação
“Atlântico”, Arjan Martins. Foto: Divulgação

Et Cetera, individual de Arjan Martins na galeria Gentil Carioca, Rio de Janeiro, até 21/12

Quatro vezes indicado ao Prêmio PIPA, o artista Arjan Martins apresenta uma nova mostra na qual investiga a história da relação África-Brasil a partir de referências tão diversas quanto um conjunto de fotografias de mulheres negras que o artista adquiriu em um sebo ou a capa do álbum Girl Talk, de Oscar Peterson, lançado em 1968. Temas como identidade, fronteiras e herança colonial são abordados pelo artista carioca nas 21 telas que compõem a exposição.

Colector  II”, Pedro Hurpia. Foto: Divulgação
Colector II”, Pedro Hurpia. Foto: Divulgação


Observo // Reverso
, individual de Pedro Hurpia na Galeria Marcelo Guarnieiri, São Paulo, até 26/11

Em sua primeira individual na Galeria Marcelo Guarnieri, o artista Pedro Hurpia apresenta obras em diversas plataformas como fotografias, vídeos, desenhos, esculturas e instalações.  Sua produção remete aos artistas-pintores-viajantes, que durante as suas travessias em diferentes regiões e contextos, recolhem o material bruto usado em seus projetos. Para a mostra,Hurpia trabalha com desenhos de paisagens reais, registradas pela fotografia e paisagens construídas pelo real ou imaginário, realizados a partir dos padrões geológicos que constam nessas fotografias.

 


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