João Carlos de Figueiredo Ferraz é o novo presidente da Bienal

 João Carlos de Figueiredo Ferraz. Foto: Divulgação
João Carlos de Figueiredo Ferraz. Foto: Divulgação


A Fundação Bienal de São Paulo acaba de anunciar que o
 empresário e colecionador João Carlos de Figueiredo Ferraz será o novo presidente da instituição. Ferraz, que participou do Primeiro Seminário Internacional ARTE!Brasileiros, foi eleito pelo Conselho da Fundação nesta última terça-feira. Seu mandato, que se inicia em 1º de janeiro de 2017, terá duração de dois anos, renováveis por mais dois.

Fundador e presidente do Instituto Figueiredo Ferraz, espaço de difusão de arte na cidade de Ribeirão Preto, ele também integra o conselho de importantes instituições de arte como o Museu de Arte de São Paulo (MASP), o Museum of Modern Art’s Latin American and Caribbean Fund (LACF MOMA), o Museu de Arte Moderna de São Paulo (MAM-SP), a Pinacoteca do Estado de São Paulo e o Museu Brasileiro de Escultura (MUBE). Sua coleção é uma das mais importantes do País, incluindo quadros, esculturas e instalações que abarcam o período dos anos 1980 até os dias atuais, com nomes como Vik Muniz, Adriana Varejão, Leda Catunda e Tunga, entre outros.

O Conselho também elegeu a nova diretoria-executiva da Bienal, composta pelo gestor Eduardo Saron, a administradora Flávia Buarque de Almeida, o publicitário João Livi, o empresário Justo Werlang, a economista Lidia Goldenstein, a advogada Renata Mei Hsu Guimarães, o engenheiro Ricardo Brito Santos Pereira e o economista Rodrigo Bresser Pereira.

Figueiredo Ferraz afirmou que o seu objetivo será dar continuidade aos processos empreendidos pela gestão anterior, investindo na autonomia financeira e na modernização do Arquivo Histórico Wanda Svevo. “A Bienal é hoje um espaço ímpar para a pesquisa, o debate e a produção de conteúdos relacionados às artes visuais”, ressaltou.

Em sua participação no Primeiro Seminário Internacional ARTE!Brasileiros, em 2012, ele afirmou“A obra de arte é muito maior do que qualquer um de nós. O que podemos ter conosco, quando se trata de obra, é a guarda. Mas ela vai ultrapassar em muito a nossa própria vida e é de domínio público”. Ainda no mesmo evento ressaltou: “Uma coisa que me preocupa é que o Estado confunde cultura com lazer e entretenimento não é cultura”. Leia aqui a matéria na íntegra.

Leia também matéria sobre o Instituto Figueiredo Ferraz


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