Paisagens invisíveis, mostra coletiva | Você também quer sair dessa vida sem sentido?, instalação |Ambas no MuBE, São Paulo, de 18/12 a 29/1/2017
Com curadoria de Cauê Alves e Floriano Romano, o MuBE apresenta a exposição de arte sonora Paisagens invisíveis. Onze artistas, como Lenora de Barros e Luiza Schulz, ativam os espaços expositivos com ondas sonoras que ecoam no concreto. O público é convidado a percorrer o museu seguindo luzes e sons que indicam o trajeto. Simultaneamente, o museu apresenta a instalação Você também quer sair dessa vida sem sentido? de Antônio Ewbank, Chico Togni e Edu Marin. Em pleno verão paulistano, os visitantes podem refrescar seus corpos, relaxar e contemplar a paisagem. Uma grande arquibancada também compõe o conjunto das peças. Ao incorporar a funcionalidade, as peças tencionam a relação entre arte e design.
Desmedidas, coletiva no Espaço Cultural BNDES, Rio de Janeiro, até 3/2/2017
Com curadoria de Felipe Scovino e obras inéditas de Amalia Giacomini, Artur Lescher e Eduardo Coimbra, Desmedidas foi inspirada na falta de conexão do espaço expositivo em relação ao seu entorno. Localizada no interior do prédio do BNDES do Rio de Janeiro, um marco da arquitetura carioca construído em 1985, a galeria outrora deslocada torna-se então palco de obras que buscam mensurar o infinito. “Os três artistas criaram a ideia de uma paisagem inventada – ou a aparição de um lugar”, explica o curador Felipe Scovino.
Tesouros Paulistas, Galeria de Arte do Sesi, São Paulo, até 28/2/2017
A exposição reúne 322 peças do acervo dos palácios do governo estadual. São móveis, louças, tapetes e esculturas – de barrocos como Aleijadinho a modernistas como Brecheret e Bruno Giorgi– , passando por pinturas de Anita Malfatti, Tarsila do Amaral, Di Cavalcanti, Bonadei e Tomie Ohtake, entre outros. Algumas dessas peças nunca saíram dos palácios da Boa Vista e Bandeirantes, cujos acervos existem desde 1964.
O Livro de São Sebastião, individual de Bruno Vilela na Anita Schwarz Galeria de Arte, Rio de Janeiro, até 4/3/2017
A exposição apresenta a produção recente do artista pernambucano Bruno Vilela. As obras dão sequência à pesquisa do artista sobre arquétipos e mitologias. Dessa vez, o assunto é o universo judaico-cristão: os trabalhos, cujos suportes variam entre óleo sobre tela e papel, são pontuados por personagens religiosos (além de São Sebastião, que intitula a mostra, aparecem também reinterpretações das figuras de Moisés, Adão, Eva, entre outros) e referências infindáveis a obras canônicas sobre o tema, como o poema Paraíso perdido, de John Milton, e a pintura de Da Vinci A Virgem dos Rochedos.
Oitis 55: Um Retrato do Design Carioca, MAM, Rio de Janeiro, até 12/3/2017
A exposição Oitis 55 – Um Retrato do Design Carioca reúne projetos desenvolvidos pelo coletivo Oitis 55, formado por 21 empresas de design contemporâneo do Rio de Janeiro. São 80 peças, dentre, mobiliários, acessórios, utilitários e objetos de decoração.Todas as peças da exposição são comerciais e tiveram sua viabilidade aprimorada ao longo desses três anos de atividades em grupo. Além do auxílio mútuo, o coletivo tem o apoio do Sebrae, que oferece capacitação e consultoria em aspectos operacionais, como ações estratégicas e planos de negócios para as empresas.
Retroatos, individual de Cao Guimarães na Galeria Nara Roesler, Rio de Janeiro, até 21/1/2017
A Nara Roesler apresenta a primeira individual de Cao Guimarães na sede carioca da galeria. Para esta mostra, o curador Ricardo Sardenberg selecionou 18 fotografias em diversas dimensões e um vídeo provenientes do arquivo do artista, concebidos ao longo de sua carreira em tempos e lugares distintos. Nascido em Belo Horizontem o artista trabalha na intersecção entre cinema e artes visuais. Seus primeiros filmes datam do final da década de 1980, e seus trabalhos fazem parte das coleções de instituições renomadas, como Tate Modern (Reino Unido), MoMA e Museu Guggenheim (EUA), Fondation Cartier (França).
Eterno Retorno, individual de Antonia Dias Leite no Paço Imperial, Rio de Janeiro, de 17/12 a 19/2/2017
A exposição apresenta a produção da artista carioca Antonia Dias, que morou em Nova York por 10 anos e fez mestrado na School of Visual Arts com orientação de Vik Muniz. A mostra ocupa com fotos e uma videoinstalação o Terreirinho, espaço de 90 metros quadrados inaugurado recentemente no Paço Imperial e dedicado a novos nomes da arte. A exposição conduz o espectador a uma espécie de caverna escura, numa experiência imersiva com trilha sonora criada por ela. Dias conta que as imagens das obras foram inspiradas em sonhos.
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