Máquina Devir, individual de Maria Lynch no Oi Futuro Ipanema, Rio de Janeiro, de 14/1 a 19/3
Para celebrar seus 15 anos de trajetória, a artista Maria Lynch apresenta a exposição Máquina Devir. A mostra ocupa 9 ambientes do prédio, além da vitrine no térreo, onde Lynch exibe uma instalação de bolas com trilha sonora de Rodrigo Amarante. Em uma das salas, o visitante é convidado a provar guloseimas dispostas em uma mesa, entre balas, bombons e biscoitos. Já em outra, depara-se com uma performance em que dois atores vestidos, respectivamente, de palhaço e gorila, declamam textos de Deleuze, Spinoza e Nietzsche. A artista oferece um percurso imersivo em situações e vivências que visam desconstruir modelos de representação.
O Jardim, individual de Daniel Malva na Galeria Mezanino, São Paulo, de 17/1 a 25/2
A mostra apresenta o trabalho de Daniel Malva, que destaca imagens do corpo humano usando técnicas mistas da fotografia. Em suas práticas, o artista busca novas abordagens para as imagens, construindo lentes, criando novos reveladores de filme e modificando softwares de câmeras digitais. Para a série que dá título a exposição – composta por fotografias em preto e branco criadas em laboratórios de anatomia humana em 2014 – ele explora uma câmera de grande formato, com filme no tamanho 13 x 18 cm.
Passagens // Transferências, individual de Alexandre Sá no Paço Imperial, Rio de Janeiro, até 19/2
A exposição é composta prioritariamente por trabalhos inéditos de Alexandre Sá, que abordam a situação política do País. Com curadoria de Fernanda Pequeno, a mostra apresenta vídeos, objetos e instalações que o artista criou sob a influência de fragmentos de textos que vão da poesia do romano Ovídio ao erotismo do francês Georges Bataille. A performance, tema habitual da produção de Sá, desta vez está presente de forma indireta não com o corpo do artista, mas com o do próprio espectador que caminha pelos espaços propostos por Sá.
8º salão dos artistas sem galeria, Zipper Galeria, São Paulo, de 17/1 a 4/3 |Galeria Sancovsky, São Paulo, de 12/01 a 04/03
O Salão dos Artistas sem Galeria chega a sua 8ª edição abrindo o calendário de exposições em São Paulo. São exibidas obras dos 10 artistas selecionados, entre pinturas, fotografias, esculturas, vídeos e instalações de Lula Ricardi (SP), Maura Grimaldi (SP), Jefferson Lourenço (MG), Marcelo Barros (SP), Gunga Guerra (Moçambique/RJ), Marcelo Pacheco (SP), Luciana Kater (SP), Cesare Pergola (Itália/SP), Juliano Moraes (GO) e Cristiani Papini (MG). Depois de São Paulo, a mostra segue para Belo Horizonte, Goiânia e Rio de Janeiro.
Não Dito, individual de Ana Lira na Galeria de Arte do Museu de Artes Brasil-Estados Unidos, Belém, até 24/2
A mostra é uma expansão do projeto Voto!, exibido pela artista pernambucana Ana Lira na 30a Bienal de São Paulo. No projeto, Lira explora a atual crise de representação política brasileira, mapeando discursos criados por rasgos, escritos e colagens que foram deixados para trás pela população. O resultado foi materializado em 16 peças de acrílico, seis impressos em formato de santinhos eleitorais, sete cartazes, uma lona e um projeto audiovisual, além de materiais coletados nas ruas como panfletos, cartas-abertas, adesivos e cartilha.Vencedora do prêmio Funarte de Arte Contemporânea, a mostra tem curadoria de Pablo Lafuente. Confira matéria sobre a mostra.
Espólios, coletiva na Casa França Brasil, Rio de Janeiro, até 5/2
Leilões familiares, acervos da arte contemporânea e documentos sobre prostituição são alguns dos itens que compõem a coletiva Espólios. O significado do título ultrapassa, contudo, o da tradicional prática de guerra, estendendo-se a noções como memória e herança. Com obras de oito artistas, a mostra, que tem curadoria de Marcelo Campos, mistura gravuras, objetos, fotografias, esculturas, bordados e documentos. Um dos destaques é a obra de Renato Bezerra de Melo, que intervêm sobre um arquivo sobre prostitutas francesas encontrado em uma caçamba de lixo em Paris.
A Luz que Vela o Corpo é a Mesma que Revela a Tela, Caixa Cultural, Rio de Janeiro, de 14/1 a 12/3
A exposição reúne trabalhos de 36 artistas cuja produção se iniciou no fim dos anos 1990 (dos quais quase metade já foi indicada ao Prêmio PIPA), discutindo como a pintura, uma mídia por muitos considerada um artigo do passado, ainda é capaz de dialogar com o mundo contemporâneo. Éder Oliveira, Fabio Magalhães, Gabriel Secchin, Gisele Camargo, Gustavo Speridão, e Marina Rheinghantz são alguns dos artistas que compõem a mostra, cuja curadoria é de Bruno Miguel.
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