ARTE!Brasileiros na Frieze Art Fair e na Fiac

A Frieze Art Fair de Londres é um show espetacular de arte e design que acontece anualmente no Regent’s Park. O parque foi construído em 1811 e inclui um teatro ao ar livre, um enorme jardim de rosas, um lago, cafeterias, restaurantes e um extenso zoológico.

Esta edição aguarda mais de 150 galerias de arte contemporânea de todo o mundo, com pinturas, instalações, esculturas, vídeos e palestras.
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Artistas londrinos como Adam Broomberg & Oliver Chanarin e o novaiorquino Taryn Simon vão discutir, “Como os artistas contemporâneos aceitam ou rejeitam as estratégias de reportagem, e com que objetivo?”, enfim a relação entre o fotojornalismo e a “fotografia artística”, muitas vezes tensa e ambígua. Do Brasil estarão presentes as galerias Fortes Vilaça, Gentil Carioca, Luisa Strina e Galeria Vermelho.


Frieze Art Fair London
Regent’s Park – Londres, UK
De 13 a 16 de outubro


Nos anos de 1970, quando o mercado de arte internacional era focado no eurocentrismo, os suíços criaram sua feira de arte, a aArt Basel, que logo deu resultados positivos. Quatro anos depois, foi a vez dos franceses se renderem ao mercado com uma feira que recebeu o nome de Salão Internacional de Arte Contemporânea, rebatizada depois como FIAC – Feira Internacional de Arte Contemporânea. A feira conquistou lugar de destaque no cenário internacional e tornou-se uma das manifestações de arte mais bem sucedidas da França, e muito apreciada pelos artistas franceses.

As décadas que se seguiram, se não foram tão promissoras, deram à FIAC condições de se manter no calendário internacional. Porém, em 2003, a revista inglesa Frieze inventou uma feira de mesmo nome, em plena Londres, e causou um estrago razoável do outro lado do Canal da Mancha. O impacto foi ainda maior porque a Frieze aconteceria no mesmo período da FIAC. Com uma concorrente assim tão poderosa, a feira francesa mudou sua estratégia e tentou uma reviravolta ao convidar dois especialistas para transformá-la: Martin Bethenod e Jennifer Flay. Para chamar a atenção dos jovens investidores, que sempre começam suas coleções com obras mais acessíveis, eles criaram uma seção dentro da FIAC, dedicada às galerias com menos de três anos de atividade. O sucesso veio logo.

Nos últimos anos, a FIAC começou a recuperar seu prestígio inicial e a edição deste ano de 2011 marca a volta de galerias importantes, de vários países, como o Brasil. Algumas galerias de São Paulo já estão se preparando para desembarcar no Grand Palais, onde acontece a feira. Luciana Brito se apresenta com um elenco abrangente formado por Caio Reisewitz, Regina Silveira, Saint Clair Cemin, Rochelle Costi, Geraldo de Barros, Waldemar Cordeiro, Marina Abramović, Allan McCollum, Anthony McCall, entre outros. Já a Galeria Luisa Strina, uma das mais atuantes em feiras internacionais, preferiu apostar num projeto de Tonico Lemos Auad, desenvolvido especialmente para a FIAC. Com a fama de vender tudo o que leva a qualquer feira internacional, a galeria Vermelho vai apostar em dois de seus grandes artistas: Rosângela Rennó e Marcelo Cidade. É Paris reacendendo seu brilho no circuito comercial de arte.


Grand Palais
Avenue Winston Churchill, 75008 – Paris, FR
De 20 a 23 de outubro



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