Bailado diverso
Para preservar a história da dança, a São Paulo Companhia de Dança (SPCD) lançou, ao longo dos últimos anos, vários produtos editoriais e audiovisuais que compilam alguns de seus marcos. Nessa leva, saiu o livro Passado-Futuro, organizado pela diretora Inês Bogéa, com 336 páginas de textos e fotos sobre a trajetória do grupo.
De ensaios textuais a fotográficos, nomes como Roland Clauzet, Felipe Chaimovich, Cacá Machado e André Porto estão entre os colaboradores. Além do livro, também foi lançada uma série de DVDs intitulada Figuras da Dança, com documentários relembrando personagens importantes dessa cena, como Ana Botafogo, Célia Gouvêa e Maria Pia Finócchio.
Os filmes já foram transmitidos por canais como o Arte1 e o Curta!, tendo um total de 32 episódios. No próximo ano, a companhia, criada pelo governo do Estado de São Paulo, completará uma década. Sua temporada de 2017 foi chamada de Pássaro de Fogo e já tem os três programas referentes a este ano disponíveis, com nove coreografias, sempre no Teatro Sérgio Cardoso. Para mais informações, acesse o site do grupo spcd.com.br/
Cúmulo do absurdo
A editora José Olympio, do Grupo Editorial Record, disponibilizou em um só volume, de 176 páginas, duas importantes peças escritas pelo inglês Harold Pinter. A Festa de Aniversário e O Monta-cargas foram traduzidas por Alexandre Tenório. Ícone do chamado teatro do absurdo, Pinter recebeu o Nobel em 2005, pela sua colaboração para a literatura mundial.
Entre os fatos marcantes sobre a vida do escritor estão sua falta à cerimônia de entrega do Prêmio Nobel e a recusa do título de “Sir” que lhe fora concedido pela rainha Elizabeth II. Ativista político extremamente engajado contra o governo de seu país e dos EUA, não gostava de explicar suas obras. No mesmo ano em que recebeu o prêmio da Academia Sueca, deixou de escrever teatro e passou a se dedicar a outras modalidades literárias, como a poesia.
Palco sonoro
Para além dos palcos físicos, a ExCompanhia de Teatro quer criar um palco imaginário estimulado pelo som. Por isso, acaba de lançar o aplicativo O Enigma de Voynich, que compila um “teatro em forma de seriado” em 62 partes. Tudo narrativa ficcional, grafite digital e áudio 3D.
A arte visual dos grafites fica por conta de Achiles Luciano. Os idealizadores do projeto recomendam que o espectador-ouvinte ouça a encenação de olhos fechados, acomodados nas posições que os desenhos de Achiles apontam. Os áudios são em 3D, possibilitando a captação dos sons com mais profundidade. Experiência que torna tudo mais realista e faz com que o público se sinta parte da dramaturgia. O aplicativo está disponível na App Store (Apple) e na Google Play (Android) de forma gratuita para maiores de 16 anos.
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